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França/Reino Unido

França quer coligação única contra Daesh

A França iniciou hoje uma semana de forte ofensiva diplomática, para tentar criar uma coligação unificada, para lutar contra o auto-denominado Estado Islâmico, conhecido por Daesh nos países árabes ou ainda Isis na sigla inglesa.

Presidente François Hollande e primeiro-ministro britânico David Cameron no Palácio do Eliseu, segunda-feira 23 de Novembro
Presidente François Hollande e primeiro-ministro britânico David Cameron no Palácio do Eliseu, segunda-feira 23 de Novembro REUTERS/Eric Gaillard
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O Presidente François Hollande iniciou hoje uma verdadeira maratona, tendo recebido em Paris o primeiro-ministro britânico David Cameron, a quem "pediu que o Reino Unido que já participa na coligação no Iraque, se envolva na luta contra Daesh também na Síria".

David Cameron por sua vez afirmou-se "pronto a uma intervenção do Reino Unido contra Isis na Síria", apesar da hostilidade do parlamento a uma nova intervenção britânica no Médio Oriente, "tendo anunciado que esta quinta-feira (26/11) vai apresentar no parlamento o seu projecto para tentar obter a sua votação na próxima semana".

David Cameron declarou desde já colocar à disposição dos aviões franceses que combatem Daesh a base aérea militar britânica de Akroti, na ilha de Chipre e recordou que os atentados de 13 de Novembro em Paris e arredores, que causaram 130 mortos e cerca de 350 feridos, provam que o "Estado Islâmico não é um problema distante de milhares de kms, mas uma ameaça directa contra a nossa segurança".

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François Hollande e David Cameron pretendem reforçar a luta contra Daesh

 A mobilisação político-diplomática de François Hollande contra o auto-denominado Estado Islâmico, prossegue amanhã (24/11) em Washington onde se vai avistar com o seu homólogo Barak Obama, no dia seguinte em Paris recebe a chaceler alemã Angela Merkel, depois em Moscovo verá Vladimir Putin e finalmente no domingo em Pequim encontrar-se-á com o Presidente chinês Xi Jinping.

Entretanto o porta-aviões francês Charles de Gaule, que deixou a França a 19 de Novembro, está a partir desta segunda-feira operacional no Mar Mediterrâneo, onde começaram hoje os bombardeamentos de caças contra alvos do auto-denominado estado Islâmico nas cidades de Mossul e Ramadi, no Iraque.

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