Dois assuntos dominam as primeiras capas dos jornais franceses, as cerimónias às vítimas dos atentados de 13 de novembro em Paris e S. Denis e a COP21, sobre o clima, que vai arrancar, na capital francesa.O jornal AUJOURD'HUI en France traz uma capa de fundo negro, com o título de Homenagem, e em caracteres brancos os nomes de todas as vítimas dos atentados de Paris e S. Denis, pelos terroristas do estado islâmico.Quase que num jogo de espelho, LIBÉRATION traz uma capa de fundo branco com os nomes a negrito de todas as vítimas. E no virar da capa, sublinhja: Luto nacional drama íntimo, pois, se a homenagem nacional era esperada por certas famílias, ela é também mais dificilmente vivida por outras.A homenagem da França, titula LE FIGARO, com uma capa ilustrada com a bandeira francesa de cores azul, branca e vermelha. É o despertar francês?, pergunta LE FIGARO, no seu editorial.A foto do imponente Museu do exército nacional dos Inválidos, onde se encontram os restos mortais de Napoleão I, domina a capa do jornal LE MONDE, encimada pelo título, "Eles eram a juventude de França", para se referir às vitimas dos atentados de 13 de novembro.Por seu lado, L'HUMANITÉ, titula: Que seja decretado estado de emergência climática, lamentando que manifestações à margem da COP-21 sobre o clima, tenham sido proíbidas, mas sublinha que os militantes farão ouvir a sua voz.LA CROIX, faz a sua capa pedindo "Justiça pela Terra" na véspera da abertura da conferência de Paris sobre o clima, com o Papa Francisco, afirmando que um fracasso das negociações será catastrófico.Em relação à África, o mesmo LA CROIX, traz nas suas páginas interiores a visita do Papa Francisco à Africa, que apelou ao diálogo inter-religioso e à educação, antes da sua primeira missa no continente africano, em Nairobi, Quénia, primeira etapa do seu périplo, que o leva, ainda, ao Uganda e à República centro-africana.Enfim, para o LIBÉRATION, o Papa Francisco, atravessa a África num clima de medo e numa viagem de 5 dias de alto risco. O Papa é esperado, por exemplo, na RCA, dilacerada pela violênca inter-comunitária, desde 2013, nota LIBÉRATION.
