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ONU/Favelas

Número de favelados cai 16% no Brasil, segundo a ONU

Relatório anual das Nações Unidas sobre o “Estado das cidades”, alerta para o aumento das favelas em todo o mundo. Se nada for feito, o número de favelados pode atingir 900 milhões nos próximos dez anos.

Favela Santa Marta é uma das maiores do Rio de Janeiro.
Favela Santa Marta é uma das maiores do Rio de Janeiro. DR
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Segundo dados divulgados no relatório 2010-2011 da ONU sobre o "Estado das cidades no mundo", 830 milhões de pessoas vivem atualmente em favelas em todo o planeta. Caso medidas radicais não sejam tomadas para minimizar o problema, esse número vai continuar a crescer, podendo chegar a 900 milhões em 2020.

O documento revela ainda que 227 milhões de pessoas em todo o mundo deixaram de viver em habitações precárias na última década, principalmente na China e na Índia. Mas isso não significa uma redução no número de favelados. O crescimento urbano e o êxodo rural fizeram com que outras milhares de pessoas fossem obrigadas a viver nesse tipo de habitação.

A ONU estima ainda que China e Índia avançam a grandes passos para erradicar as favelas nas zonas urbanas. A proporção da população urbana chinesa vivendo em favelas passou de 37,7% em 2000 para 28,2% em 2010. Um dos autores do estudo também cita a Indonésia, Marrocos, Colômbia, Argentina e a República Dominicana como países que conseguiram avanços importantes na erradicação desse tipo de moradia.

No caso do Brasil, o relatório afirma que o país reduziu em 16% o número de favelados, o equivalente a 10 milhões e 400 mil pessoas. A situação é pior na região da África situada abaixo do Saara, onde 200 milhões de pessoas, ou seja, 60% da população urbana vivem em favelas.

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