Israel lembra genocídio de 6 milhões de judeus
As homenagens às vítimas do genocídio de judeus pelo regime nazista foram iniciadas com dois minutos de silêncio em todo o país, no domingo.
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Tudo parou em Israel; nas ruas, os motoristas desceram de seus carros e os pedestres interromperam seus percursos.
O acendimento da Tocha da Lembrança na praça do Gueto de Varsóvia, no museu Yad Vashem, em Tel Aviv, marcou o início das homenagens do Dia da Lembrança dos Mártires e Heróis, que continuam segunda-feira.
Nathalia Watkins, correspondente da RFI em Jérusalem.
Em discurso diante de centenas de pessoas, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que o mundo está vendo um aumento do ódio contra o povo judeu "incitado por organizações e regimes do islamismo radical liderados pelo Irã".
Já o presidente de Israel, Shimon Peres, ressaltou as perdas que o holocausto acarretou para o mundo. "Temos o direito e o dever de exigir das nações do mundo que não repitam a indiferença que custou milhões de vidas", disse Peres.
Após os discursos, seis sobreviventes do holocausto acenderam tochas em lembrança dos milhões de judeus assassinados pelos nazistas. Depois, rabinos leram textos sagrados do judaísmo. Atualmente, 220 mil sobreviventes do holocausto vivem em Israel.
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