Europeus recomendam a seus cidadão que deixem a Costa do Marfim
O governo francês recomendou nesta quarta-feira aos seus cidadãos que deixem provisoriamente a Costa do Marfim, onde a violência que tomou conta do país depois das eleições já deixou pelo menos 50 mortos. A Alemanha fez a mesma recomendação.
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Cerca de 15 mil franceses vivem na Costa do Marfim. O porta-voz do governo francês, François Baroin, disse que se trata de uma "medida de precaução." De acordo com ele, mesmo que os estrangeiros não estejam sendo ameaçados, é aconselhável evitar viagens à região.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, se reuniu nesta quarta-feira com cinco de seus ministros para analisar a crise na região.
Laurent Gbagbo, que perdeu as últimas eleições presidenciais para Ouassane Ouatara mas se recusa a entregar o cargo, voltou a afirmar nesta quarta que é o presidente da Costa do Marfim.
Para pressioná-lo a deixar o governo, a União Europeia ratificou as sanções contra ele e outros 18 membros do seu círculo de amigos e partidários. Os europeus já haviam proibido, nesta segunda-feira, a entrada de Gbagbo e de seus parentes próximos no continente.
Paralelamente, o Banco Mundial também anunciou o congelamento dos financiamentos que beneficiam o país.
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