Suíça bloqueia bens e aplica sanções a personalidades sírias
A Suíça adotou sanções contra 13 membros do governo da Síria, anunciaram hoje autoridades suíças. As sanções incluem o congelamento de bens e o embargo dos “bens militares e suscetíveis de serem utilizados para fins de repressão interna”, de acordo com o ministério da Economia do país europeu.
Publicado a: Modificado a:
As medidas visam personalidades sírias como Ali Mamlouk, chefe de informações gerais, e Mohammed Dib Zeitoun, chefe de segurança política, “por suas implicações na repressão contra os manifestantes”, conforme o comunicado divulgado hoje pelo ministério suíço.
Maher Al-Assad, considerado o homem forte da Guarda Republicana e “o principal chefe da repressão contra os manifestantes”, segundo o texto, também é atingido pelas sanções. Já o presidente Bashar al-Assad não está entre os relatados na lista.
Mais de 800 pessoas, inclusive crianças, já foram mortas durante a repressão das manifestações contra o governo sírio. Outras 8 mil foram presas, de acordo com as organizações de Direitos Humanos. O governo sírio, por sua vez, atribui os protestos à ação de terroristas no país.
Greve geral
Hoje, a oposição convocou uma greve geral e novos protestos contra o regime do presidente Al-Assad. Os Estados Unidos e a União Europeia estudam novas sanções contra o governo de Damasco. A rede de tevê Al Jazeera anunciou que a jornalista Dorothy Parvez, desaparecida havia três semanas após ter entrado na Síria para cobrir as manifestações de protesto, foi liberada e já está em Doha, no Catar.
Segundo o canal de televisão, seu estado de saúde é bom. De acordo com as autoridades sírias, Dorothy tinha entrado ilegalmente no país com um passaporte iraniano vencido e foi enviada para o Irã. Sua libertação aconteceu um dia após um encontro de um enviado do presidente Mahmoud Ahmadinejad com autoridades do Catar.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro