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Síria/Repressão

Protestos na Síria reúnem 1 milhão de pessoas nas principais cidades do país

Mais uma vez, as forças de segurança sírias atiraram contra manifestantes pró-democracia que participavam de protestos nesta sexta-feira em Damasco e nas principais cidades do país. Pelo menos 14 civis teriam morrido baleados. Entidades de direitos humanos estimam que 1 milhão de pesssoas saíram às ruas.

No norte do Líbano, libaneses se juntaram a refugiados sírios para exigir reformas do regime de Bashar al-Assad.
No norte do Líbano, libaneses se juntaram a refugiados sírios para exigir reformas do regime de Bashar al-Assad. Reuters
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Os protestos realizados nas sextas-feiras contra o regime do presidente Bashar al-Assad reúnem a cada semana um número maior de manifestantes pró-democracia. Segundo o observatório sírio de direitos humanos, apenas na cidade de Deir Ezzor, no leste do país, havia hoje 350 mil pessoas nas ruas.

Como tem feito desde o início do movimento de contestação, em março, as forças de segurança do regime abrem fogo contra os manifestantes em resposta a uma suposta "infiltração de grupos armados" nas passeatas. De acordo com informações transmitidas por militantes ao exterior, dos 14 civis mortos hoje, nove foram atingidos por balas em Damasco, o restante nas localidades de Qaboune, Idleb e Deraa.

Apesar da intensa repressão, a população tem desafiado o poder do presidente Assad nas ruas. Na página Facebook do movimento "Revolução Síria 2011", militantes pró-democracia pedem à população que saia às ruas pela libertação dos prisioneiros políticos e pela dignidade de uma Síria livre.

Como os jornalistas estrangeiros estão impedidos de entrar no país, as informações sobre o número de manifestantes e de civis mortos nas passeatas não pode ser verificada.

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