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Japão/Catástrofe

Cruz Vermelha prevê vários anos para Japão se recuperar do tsunami

As pequenas cidades do nordeste do Japão, destruídas há um ano pelo tsunami, vão precisar de vários anos para se reconstruir, declarou um comunicado da Cruz Vermelha. Os refugiados alojados em residências temporárias continuam à espera de um novo lar, sem saber quando terão uma nova moradia. 

Monge budista caminha pela cidade de Onagawa, devastada pelo  tsunami do dia 11 de março de 2011, no Japão.
Monge budista caminha pela cidade de Onagawa, devastada pelo tsunami do dia 11 de março de 2011, no Japão. AFP/TOSHIFUMI KITAMURA
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"O que foi realizado em um ano é extraordinário, mas o país ainda tem muito caminho pela frente", afirmou nesta sexta-feira Patrick Fuller, responsável de comunicação da Federação Internacional da Cruz Vermelha na região asiática". Fuller admitiu que a reconstrução e a retomada da economia do Japão levarão anos.

A Cruz Vermelha foi uma das organizações de ajuda mais ativas nos meses que se seguiram ao terremoto de magnitude 9 que causou o tsunami que arrasou a costa pacífica do país em 11 de março de 2011. Além do envio de equipes médicas e provisão dos necessitados com artigos de primeira necessidade, a Cruz Vermelha também doou aparelhos eletrodomésticos, televisões e fogareiros especiais para cozinhar arroz a 125.000 famílias realojadas em habitações temporárias.

O bem estar dos idosos é um dos grandes problemas no país. Muitos deles ficaram totalmente desorientados depois de deixar o local onde viveram toda a vida para morar com estranhos.

Reconstrução

A catástrofe, que fez cerca de 19.000 mortos, deixou um desafio imenso ao país em termos de reconstrução. Novas cidades devem ser erguidas do nada, de preferência em terrenos altos, distantes dos riscos de um outro tsunami.

As obras são complexas devido à localização dos vilarejos, perto da central nuclear de Fukushima, cujos reatores entraram em fusão depois da passagem do tsunami, lançando no ar, no mar e no solo partículas radioativas que contaminaram a cadeia alimentar. Milhares de habitantes foram obrigados a sair de uma zona de exclusão de 20 km em torno da central.

 

 

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