Sobe para 18 número de palestinos mortos em ataques na Faixa de Gaza
Novos ataques da avião israelense contra a Faixa de Gaza deixaram mais três mortos neste domingo, entre eles um adolescente de 12 anos. Foi o terceiro dia consecutivo de ação contra o território palestino de onde continuam sendo lançados morteiros contra o sul de Israel. Em um comunicado, o ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, anunciou que os ataques, que já deixaram pelo menos 16 mortos desde a última sexta-feira, devem continuar pelos próximos dias.
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"Estamos no pico deste ciclo (de violência)", disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu
à sua equipe de governo. "Nós os fizemas pagar um preço alto e
vamos continuar a agir, se necessário", concluiu.
De acordo com equipes médicas em Gaza, as vítimas dos ataques deste domingo foram um homem, uma mulher e um adolescente de 12 anos. O exército israelense afirmou que vai investigar a morte do jovem. “ As forças israelenses de defesa não têm a intenção de estabelecer como alvo qualquer outra coisa que não seja as infraestruturas terroristas, como constatamos nos últimos dias”, declarou um porta-voz militar.
Em outro comunicado, os militares disseram que a ação visava “uma equipe terrorista que estava preparando os últimos detalhes para lançar morteiros contra Israel a partir do norte da Faixa de Gaza”.
Depois de meses de uma calma relativa, a violência voltou à Faixa de Gaza após a morte, na sexta-feira, de dois chefes de movimentos radicais palestinos atingidos por ataques aéreos israelenses. O exército de Israel afirma que nos últimos três dias, mais de 100 tiros de foguetes e morteiros foram lançados do território palestino contra o sul do país.
“Crimes de guerra”
O Irã qualificou neste domingo os ataques de Israel contra Gaza como “crimes de guerra” contra o “povo palestino sem defesa”, e faz um apelo para uma condenação internacional.
“O Irã condena com veemência os crimes selvagens do regime sionista contra o povo palestino inocente e sem defesa de Gaza”, escreveu em comunicado o ministério iraniano das Relações Exteriores.
“As recentes agressões (... ) são crimes de guerra”, afirma o ministério, estimando que as organizações internacionais de defesa dos direitos humanos deveriam denunciar “as repugnantes violações dos direitos humanos”.
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