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Síria/ Conflito

Assad denuncia "complô internacional" contra a Síria

Diante do recém constituído parlamento sírio, em Damasco, o presidente Bashar el-Assad denunciou, neste domingo, a existência de um “complô internacional” contra o país. Para ele, o movimento de contestação popular seria o que classificou de “verdadeira guerra” contra “terroristas”.

Em seu discurso, Assad questionou a existência de um movimento de contestação na S'iria que classificou de "terrorismo" vindo do exterior.
Em seu discurso, Assad questionou a existência de um movimento de contestação na S'iria que classificou de "terrorismo" vindo do exterior. Reuters / Sana
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Em uma rara aparição desde o início da crise política que abala o país há mais de 15 meses, Assad fez um discurso de uma hora retransmitido pela televisão. Ele convocou a população a se unir para por fim aos conflitos armados na Síria e negou qualquer envolvimento com o massacre na cidade de Houla, no centro do país, que deixou no último dia 25 de maio mais de 100 mortos, grande parte crianças.

O presidente acusa os sírios de terem recebido dinheiro para participar de manifestações contra o regime ou mesmo para matar. Ele nega a possibilidade de diálogo com seus opositores suspeitos de "ligação com estrangeiros". Apesar da presença de 300 observadores da ONU no país, a violência continua. De acordo com a Observatório Sírio de Direitos Humanos, mais de 13 mil pessoas foram mortas desde o início da repressão à revolta popular que vem se armando ao longo dos meses.

Neste sábado, o emissário das Nações Unidas e da Liga Árabe, Kofi Annan, que defende um plano de paz para o país, declarou que a violência síria ameaça a estabilização de Líbano, seu vizinho, e se transforma em um “conflito generalizado de dimensões alarmantes”.

 

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