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Síria/Diplomacia

Comunidade internacional se reúne em Paris para discutir crise síria

Cerca de cem representantes ocidentais, dos países árabes e de organizações internacionais se reúnem nessa sexta-feira em Paris para a Conferência dos amigos do povo sírio. O evento tem como objetivo tentar encontrar uma solução para a situação do país diante da violência do regime de Damasco. A reunião foi boicotada pela Rússia e pela China.

Os conflitos na Síria já duram 16 meses e teriam matado mais de 16 mil pessoas, a maioria civis.
Os conflitos na Síria já duram 16 meses e teriam matado mais de 16 mil pessoas, a maioria civis. REUTERS/Majed Jaber
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O encontro dessa sexta-feira será aberto pelo presidente francês François Hollande e contará com a presença da secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton, mas não terá a participação de representantes de Pequim e de Moscou, que boicotaram o evento, alegando que o povo sírio deve decidir sozinho como será a transição política no país. A postura dos russos e dos chineses na reunião não foi bem vista por alguns líderes internacionais. A chanceler alemã Angela Merkel disse que “não é um bom sinal quando duas potências estão ausentes de conferências como essa”.

A reunião dessa sexta-feira é a terceira organizada esse ano. Os representantes da comunidade internacional já haviam se reunido na Tunísia e na Turquia para discutir a situação do país, mas nenhuma decisão concreta foi tomada. A diplomacia francesa disse que a conferência de Paris vai reafirmar a condenação à repressão e deve anunciar “coisas concretas” para pressionar o regime.

Segundo as organizações de defesa dos direitos humanos, desde que os conflitos entre os opositores do governo e as forças de ordem começaram em março de 2011, mais 16 mil pessoas, a maioria delas civis.

Exílio de Assad

O ministro russo das Relações Exteriores, Sergueï Lavrov, confirmou nessa quinta-feira que a Alemanha havia pedido para que Moscou oferecesse asilo político ao presidente sírio Bashar al-Assad. O representante da diplomacia russa, aliada de Damasco, disse que considerou a proposta “uma gozação”.

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