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Siria/Violência

Presidentes do Egito e da Tunísia expressam apoio ao povo sírio

Os presidentes recém-eleitos da Tunísia e do Egito afirmaram nesta sexta-feira o apoio de ambos os países ao povo sírio, contra o regime de Bachar al-Assad. Apesar da declaração, os dois líderes rejeitam a idéia de uma intervenção militar estrangeira na Síria. As declarações foram feitas durante uma reunião realizada no Cairo.

Morsi em pronunciamento após ser eleito presidente do Egito
Morsi em pronunciamento após ser eleito presidente do Egito REUTERS/TV egípcia
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O islamista Mohamed Morsi, eleito no mês de junho para a presidência do Egito e seu colega tunisiano Moncef Marzouki expressaram também apoio aos palestinos e pediram uma reconciliação dos movimentos rivais Fatah e Ramas. Os dois presidentes se reuniram nesta terça no Cairo e, mesmo apoiando os sírios que se rebelam contra o regime de Bachar al-Assad, advertiram que uma intervenção militar estrangeira agravaria ainda mais a situação.

Nesta quinta-feira, mais de 150 pessoas foram mortas no ataque ao vilarejo de Treimsa, na provícia de Hama, na Síria. O ataque teria sido planejado pelas forças armadas do governo, utilizando tanques e helicópteros, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Mais de 17 mil pessoas teriam morrido desde o início da crise na Síria, em fevereiro de 2011.

Quanto à Palestina, Mohamed Morsi afirmou "estar à mesma distância" das duas facções inimigas que controlam a Cisjordânia (Fatah) e Gaza ( Hamas). O Hamas possui ligações históricas com a Irmandade Muçulmana, partido do presidente egípcio. Entretanto, Mohamed Morsi ainda não indicou se seu governo será menos rígido nos controles de fronteira entre o Egito e a faixa de Gaza, região sob bloqueio israelense desde 2007 e único ponto de passagem entre o território palestino e o mundo exterior que não é controlado por Israel. Durante sua campanha eleitoral, Morsi alegou que os palestinos teriam direito à resistência e que os refugiados palestinos poderiam retornas aos territórios tomados desde 1948.

Desde a sua eleição, Mohamed Morsi adotou um discurso moderado sobre o conflito entre israelenses e palestinos. Ele diz que respeitará o tratado de paz assinado entre o Egito e Israel em 1979.

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