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Síria/crise

Comunidade internacional quer solução rápida para crise síria

Nos próximos quinze dias, uma série de encontros de representantes da comunidade internacional tenta fazer pressão para que o presidente sírio Bashar al-Assad renuncie ao uso da violência contra os opositores do seu governo. Nesta quinta-feira, um encontro de “caráter consultivo” reunirá entre 12 e 13 países em Teerã. No dia 30 de agosto, a França, que preside o Conselho de Segurança da ONU, reúne os países-membros do órgão.  

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, durante entrevista coletiva em Abu Dhabi, no dia 9 de julho.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, durante entrevista coletiva em Abu Dhabi, no dia 9 de julho. REUTERS/Ben Job
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Na véspera da reunião de Teerã, ainda permanece em segredo os nomes dos países participantes. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, limitou-se a informar que haverá representantes da Ásia e da América Latina. Vizinho da Síria, o Líbano e o ex-enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, declararam que não participarão do encontro.

O presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, insiste que a concertação diplomática pode resolver o problema da Síria. “A reunião ministerial de amanhã e a cúpula da Organização da Cooperação Islâmica em Meca são uma boa oportunidade para a resolver os problemas da Síria por meio de soluções políticas e não de confrontos militares”, disse Ahmadinejad. A cúpula islâmica acontece nos dias 14 e 15 de agosto.  Teerã acusa os Estados Unidos, a Arábia Saudita, o Catar e a Turquia de ajudarem militarmente os rebeldes sírios. Já os Estados Unidos e a oposição síria afirmam que Teerã apóia o regime de Bashar al-Assad.

À frente do Conselho de Segurança das Nações Unidas no mês de agosto, a França presidirá no próximo dia 30 uma reunião ministerial do órgão “dedicada, essencialmente, a tratar da situação humanitária na Síria e nos países vizinhos”, afirmou Laurent Fabius, chanceler francês.

Ao insistir na questão humanitária, a França espara dissuadir as vozes contrárias. De acordo com a diplomacia francesa, apesar das divisões que persistem entre os membros do Conselho de Segurança, os países não podem mais ficar “silenciosos diante do drama da Síria”.  Apesar da pressão francesa, ainda não está confirmada a presença da Rússia e da China, membros permanentes do Conselho de Segurança. Os dois países já vetaram três vezes projetos de resolução que impõem sanções à Síria.

Antes da reunião do Conselho de Segurança, o chanceler francês irá entre os dias 15 e 17 de agosto à Jordânia, ao Líbano e à Turquia para “manifestar o apoio ao povo sírio e a preocupação [da França] com a estabilidade regional”.

 

 

 

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