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Saúde/OMS

Vírus semelhante ao SARS é identificado em Londres

Um novo vírus, pertecente à família do SARS, responsável pela morte de mais de 800 pessoas em 2002, foi identificado pela Organização Mundial de Saúde em um homem do Catar, de 49 anos. Ele está internado em um hospital de Londres e tinha viajado recentemente para a Arábia Saudita.

Imagem em microscópio do SARS-coronavírus
Imagem em microscópio do SARS-coronavírus Wikipédia
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que o paciente apresentou quadro de insuficiência respiratória e renal, antes de confirmar, através de exames, a existência do novo vírus, também chamado de coronavírus. "O paciente está recebendo todos os cuidados necessários, mas o seu estado é grave", declarou Gregory Hartl, porta-voz da organização. "Nós pedimos que todas as pessoas que observarem casos semelhantes nos próximos dias, nos contactem o mais rápido possível", concluiu o representante da OMS.

O coronavírus é o nome atribuído a um tipo de vírus da mesma família do SARS e dos causadores de resfriados. "Considerando que trata-se de um novo vírus, a OMS trabalha atualmente para reunir o máximo de informação possível, para determinar as implicações desse vírus na saúde pública", concluiu o comunicado da organização. O SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave, na sigla em inglês) apareceu na China em 2002 e matou mais de 800 pessoas no mundo, antes de ser controlado.

Para o diretor do Centro de Infecções Respiratórias do Imperial College de Londres, Peter Openshaw, o novo vírus não parece ser um motivo de preocupação para a saúde pública. "Até o momento, é preciso ter vigilância, mas nada de preocupação", explicou Openshaw. A OMS disse que o paciente do Catar havia apresentado, no dia 3 de setembro, sintomas de uma infecção respiratória aguda.Quatro dias depois, ele foi admitido em uma UTI em Doha, no Catar, e no dia 11 de setembro foi transferido para a Grã-Bretanha por meio de uma ambulância aérea. Apesar da descoberta, a OMS não pode afirmar se o vírus seria transmissível entre humanos e quais seriam as suas eventuais vias de contaminação.

A Organização Mundial de Saúde diz que não apresentará nenhuma restrição de viagens, antes que mais informações sobre o vírus sejam obtidas.

 

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