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FAO/Segurança alimentar

Fome diminui em todas as regiões do mundo à exceção da África

O número de pessoas famintas no mundo diminuiu significativamente nos últimos 20 anos, um fenômeno observado em todos os continentes à exceção da África. Os dados constam de um relatório da FAO, a agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, divulgado nesta terça-feira em Roma.

O brasileiro José Graziano da Silva, diretor-geral da FAO.
O brasileiro José Graziano da Silva, diretor-geral da FAO. REUTERS/FAO HO/Giulio Napolitano
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Segundo o relatório da FAO sobre o estado da segurança alimentar no mundo (Sofi 2012), o número de pessoas afetadas pela fome caiu de 1 bilhão de famintos em 1990-92 para 868 milhões em 2010-2012, o que representa uma baixa de 13,2%.

O recuo da fome é notável na América Latina, que passou nesse período de 65 milhões para 49 milhões de famintos, ou seja, uma redução de 24,9%, próxima à da Ásia (23,9%), de acordo com a FAO.

A única região do mundo em que a fome continua a crescer é a África, com uma progressão no período de 175 a 238 milhões de pessoas sofrendo de fome, uma alta de 36,8%. A parte do continente mais afetada pela escassez de alimentos é a África Subsaariana, com 234 milhões de pessoas vítimas de fome crônica. Os países onde o drama é mais grave são Madagascar, Uganda e Costa do Marfim. Gana, Mali e Camarões conseguiram melhores resultados no combate à fome.

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