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Egito/Crise

Crise política no Egito se agrava e provoca graves confrontos no Cairo

Exército do Egito envia tanques e blindados para proteger o palácio presidencial no Cairo depois de uma noite de muita violência no Cairo em protesto contra a nova Constituição e o decreto que ampliou os poderes do presidente Mohamed Mursi.

Violentos confrontos entre opositores e partidários do presidente do Egito, Mohamed Mursi, deixaram ao menos 5 mortos.
Violentos confrontos entre opositores e partidários do presidente do Egito, Mohamed Mursi, deixaram ao menos 5 mortos. REUTERS/Asmaa Waguih
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O Egito está dividido e a esplanada em frente ao palácio presidencial no Cairo virou o campo de batalha entre os partidários e os opositores ao presidente Mohamed Mursi. Os confrontos da última noite foram os piores desde a eleição de Mursi em junho. Ao menos cinco manifestantes morreram, 450 ficaram feridos e 50 foram detidos. Centenas de partidários do presidente passaram a noite no local. Esta manhã, tanques de guerra estão posicionados na frente do palácio presidencial e a situação está mais calma.

O presidente Mursi não fez nenhuma declaração. Mas a Irmandade Muçulmana, movimento islâmico que o apoia, acusou os opositores de "bandidos armados e resíduos do regime Moubarak" e prometeu divulgar hoje iniciativas para resolver a crise.

Desde 22 de novembro, quando o presidente Mursi decidiu ampliar seus poderes e se colocar acima de poder Judiciário, o Egito atravessa uma grave crise política. A oposição denúncia um golpe autoritário e protesta contra o referendo sobre o novo projeto de Constituição, que ela acusa de restringir as liberdades de expressão e religiosa.

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