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União Europeia/Mali

Europeus aprovam missão de apoio militar e financeiro para o Mali

Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia aprovaram nesta quinta-feira durante uma reunião de emergência realizada em Bruxelas a criação de uma missão europeia com o objetivo de formar e reestruturar o exército do Mali. A missão prevê o envio de cerca de 450 soldados europeus , entre eles 200 instrutores, a partir de meados de fevereiro, antes da data inicialmente prevista.

O chefe de diplomacia do Mali, Tieman Hubert Coulibaly participou da reunião de emergência realizada em Bruxelas
O chefe de diplomacia do Mali, Tieman Hubert Coulibaly participou da reunião de emergência realizada em Bruxelas REUTERS/Yves Herman
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Ainda deve ser anunciado o calendário dessa missão que custaria 12 milhões de euros, fora os gastos com pessoal, e prevista em princípio, para durar 15 meses, segundo fontes diplomáticas. Os militares destacados para essa missão não devem participar diretamente nos combates.

O chanceler francês Laurent Fabius considerou “normal” essa solidariedade com a França pelos seus parceiros europeus. Afinal, ele disse logo antes de chegar à reunião, que todos os países europeus são ameaçados pelo terrorismo.

A expectativa das autoridades francesas é de que o conjunto dos europeus também participe com recursos financeiros principalmente para ajudar a força de intervenção que está sendo organizada pela CEDEAO, a Comunidade Econômica dos países do oeste da África. Além de combater o islamismo radical, o dinheiro também deverá ser usado para impulsionar a economia do Mali, uma dos mais pobres do mundo.

Outro tema desta reunião que acontece em Bruxelas é em relação ao apoio logístico e financeiro dos europeus para a Força Inernacional de Intervenção no Mali aprovada por uma resolução da Onu em dezembro envolvendo 3.300 soldados das forças africanas.

A intervenção da França começou na última sexta-feira e foi feita a pedido do governo do Mali e tem como principal objetivo de conter o avanço dos grupos radicais islâmicos que dominaram o norte do paí e há vários meses aterrorizam a população em nome da aplicação da xaria, a lei islâmica

A França conta com 850 soldados no Mali mas o governo anunciou um reforço progressivo para chegar até 2500 militares. Paris defende uma intervenção multilateral mas até agora só tem garntido apoio logístico.

A Grã-Bretanha, Dinamarca e Bélgica colocaram à disposição aviões para transporte, uma das deficiências das Forças Armadas da França

 

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