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Reino Unido/Síria

Reino Unido apresenta resolução sobre ação militar na Síria no Conselho de Segurança da ONU

O Reino Unido deverá apresentar nesta quarta-feira uma resolução para "proteger os civis", que condena o possível ataque químico na Síria, anunciou o governo britânico. Diante da iminência de uma intervenção militar, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, pediu que o Conselho "aja pela paz."

Os membros do Conselho de Segurança da ONU durante reunião em Nova York
Os membros do Conselho de Segurança da ONU durante reunião em Nova York Reuters
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O projeto de resolução condenando os possíveis ataques químicos do regime sírio, no dia 21 de agosto, será apresentado nesta quarta-feira no Conselho de Segurança das Nações Unidas, de acordo com um comunicado divulgado pelo primeiro-ministro britânico David Cameron.

O documento autoriza as medidas necessárias para proteger os civis contra as armas químicas, explicou o primeiro-ministro em sua conta oficial no Twitter. "Nós sempre dissemos : o Conselho de Segurança da ONU deve assumir suas responsabilidades sobre a Síria", declarou.

A iniciativa respalda os Estados Unidos, que esperam o aval da ONU para iniciar os ataques aéreos. Em uma conversa pelo telefone, Obama teria conversado com Cameron, e aprovado a estratégia de propor uma resolução que autorize uma intervenção militar.

A aprovação do documento, entretanto, esbarra na oposição dos russos, que têm poder de veto no Conselho ao lado da China.

A Rússia continua a proteger o regime sírio e afirma que o ataque químico foi perpretado pelos rebeldes. O chanceler russo Serguei Lavrov disse ontem que o país "não entrará em guerra."

O chanceler britânico William Hague já havia declarado que a segurança da Grã-Bretanha estaria ameaçada se não houvesse alguma reação contra o governo sírio. O premiê britânico David Cameron encurtou suas férias para decidir como será a intervenção no país. O Parlamento britânico deve autorizar a ação até amanhã.

Hoje o Parlamento francês também convocou uma sessão extraordinária no dia 4 de setembro sobre a Síria. O governo francês também já sinalizou que participaria de uma ação ao lado dos Estados Unidos e aliados contra o regime de Bashar al-Assad.

Ontem o presidente François Hollande disse que a França "estava pronta para punir quem usou gás contra inocentes."

Nesta quarta-feira durante um discurso em Haia, o secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki Moon pediu aos membros do Conselho de Segurança que "agissem pela paz" na Síria. "Os sírios merecem uma solução, não o silêncio. A Síria é o maior desafio do mundo hoje em dia." Ele reiterou que utilização de armas químicas seria uma "séria" uma violação das leis internacionais.

 

 

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