Medidas preventivas na Índia reduzem número de vítimas do ciclone Phailin
O ciclone Phailin, o mais violento ocorrido em 14 anos na Índia, causou 14 mortes, segundo um balanço provisório das autoridades indianas publicado neste domingo. A retirada de cerca de 1 milhão de pessoas de suas casas nos estados de Andhra Pradesh e Orissa evitou uma catástrofe maior. O ciclone perdeu intensidade, mas as autoridades mantêm o alerta para o risco de inundações.
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O ciclone Phailin atingiu o litoral leste da Índia, na região do Golfo de Bengala, na noite de sábado, às 21h pelo horário local, com ventos de 240 km/h. Uma faixa de 150 km da costa foi particularmente castigada pelas rajadas de vento e chuvas diluvianas. Durante a madrugada, o cilone perdeu intensidade e se tornou uma tempestade tropical à medida em que se deslocava para o interior do país.
Autoridades indianas informaram que poderão fazer um balanço mais preciso de vítimas e danos materiais depois de vistoriar as áreas atingidas neste domingo.
Entre abril e junho, Índia e Bangladesh são atingidos com frequência por ciclones que se desenvolvem na Baía de Bengala. Em 1999, cerca de 10 mil pessoas perderam a vida com a passagem do ciclone Orissa.
Desta vez, as autoridades indianas organizaram centros de abrigo para as milhares de pessoas deslocadas, além de provisões de alimentos, medicamentos e água. O governo deu ordem de retirar à força as pessoas que resistissem a deixar suas casas, no maior evacuação de populações na história do país.
Cerca de 300 equipes médicas do exército, engenheiros e equipes de salvamento foram colocados nas zonas de alto risco. A Cruz Vermelha também posicionou seus grupos e aviões de transporte e helicópteros.
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