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Malásia/ avião

Satélite francês identifica objetos que podem ser de voo MH370

A Malásia anunciou neste domingo (23) ter recebido imagens de satélite da França onde aparecem objetos na principal zona de buscas do Boeing desaparecido da Malaysia Airlines, na costa australiana. O Ministério dos Transportes declarou, por comunicado, que os possíveis destroços estão “próximos do corredor sul”, no oceano Índico, onde as buscas pelo voo MH370 se concentraram nos últimos dias.

Militares australianos chegaram neste domingo a local onde satélites chinês e francês identificaram possíveis destroços.
Militares australianos chegaram neste domingo a local onde satélites chinês e francês identificaram possíveis destroços. REUTERS/Australian Defence Force/Handout via Reuters
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As imagens também foram transmitidas para a Austrália, que agora coordena as operações de resgate. Não foram dadas mais informações sobre o tamanho, a quantidade ou a localização desses objetos encontrados.
Ontem, a China havia informado a identificação, por satélite, de objetos entre ponta sudoeste da Austrália e a Antártica , uma vasta região onde se concentram as buscas por ar e mar, a pelo menos 2.000 quilômetros de Perth.

Neste domingo, antes do anúncio sobre o satélite francês, o premiê australiano, Tony Abbott, disse estar mais otimista sobre as buscas e ter uma esperança crescente em desvendar o mistério em torno do voo MH370 e de seus 239 passageiros a bordo. “Ainda é muito cedo para precisar, mas obviamente temos agora um número de pistas muito confiáveis e há uma esperança crescente, nada mais do que esperança, de que estejamos no caminho certo para descobrir o que aconteceu com este avião desafortunado”, afirmou Abbott.

Consultado sobre detalhes, Abbott se referiu a “uma certa quantidade de pequenos objetos bem próximos uns dos outros dentro da zona de buscas australiana, inclusive, pelo que eu entendo, um pallet de madeira”. A Autoridade Marítima de Segurança Australiana (AMSA) disse que “novas tentativas serão feitas para estabelecer se os objetos avistados têm relação com o MH370”.

Reforço nas buscas

O primeiro-ministro não mencionou especificamente a imagem capturada por um satélite chinês, datada de 18 de março, que mostrou um grande pedaço do que parece ser um destroço flutuando perto de onde imagens anteriores de satélite tinham mostrado dois pedaços de possível fuselagem no oceano. A confiança de Abbott também se apoiou nos recursos financeiros e tecnológicos crescentes para as buscas.

Dois aviões chineses e dois Orions japoneses deveriam se juntar, neste domingo, aos seis aviões já envolvidos nesta enorme operação, afirmou o premiê. “Obviamente quanto mais aeronaves tivermos, mais navios tivermos, mais confiantes estaremos em recuperar qualquer material lá embaixo”, declarou. “Quero dizer que este é realmente um grande esforço internacional e mostra que muitos países são capazes de se unir em um momento de dificuldade”, acrescentou.

O voo MH370 sumiu dos radares civis em 8 de março quando fazia o trajeto entre Kuala Lumpur, na Malásia, e Pequim, na China. Duas semanas depois, os investigadores malaios ainda acreditam que a aeronave foi deliberadamente desviada de seu curso por alguém que estava a bordo. Após sumir dos radares, o avião provavelmente voou várias horas, até esgotar as reservas de combustível.
 

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