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Malásia/Acidente voo MH370

Nova pista faz equipes mudarem zona de busca do Boeing MH370

Depois de interrompidas na quinta-feira (27), devido ao mau tempo, as buscas pelos destroços do avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde 8 de março, se estenderam nesta sexta-feira (28) para uma nova zona, depois que novos cálculos de trajetória indicaram uma pista desconhecida. Antes da mudança de rota, dez aviões estavam explorando uma área situada a 2.500 km da costa australiana.  

Equipe de busca observa o Oceano Índico em busca de destroços neste 28 de março de 2014.
Equipe de busca observa o Oceano Índico em busca de destroços neste 28 de março de 2014. REUTERS/Jason Lee
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A nova zona de busca se estende sobre 319.000 km2 a cerca de 1.850 km a oeste de Perth, na Austrália, mais perto da área terrestre. Neste local, os aviões poderão efetuar voos em círculos por mais tempo e as condições meteorológicas devem ser mais favoráveis.

O cálculo foi refeito pela Agência Australiana de Segurança Marítima (AMSA), que coordena as buscas, depois que uma análise dos radares entre o Mar da China Meridional e o Estreito de Malaca (principal passagem entre os oceanos Índico e Pacífico) revelaram que a aeronave voava mais rápido do que o estimado previamente. Segundo a agência, isso teria provocado um aumento do consumo de combustível e, por consequência, a redução da distância percorrida pela avião. A Austrália anunciou que vai reposicionar os seus satélites.

As análises dos dados emitidos pelos radares foram fornecidas pela equipe de investigação internacional formada na Malásia.

Destroços no mar

"Esta é a pista mais confiável sobre a possível localização dos destroços", afirmou a Agência Australiana de Segurança de Transportes (ATSB), observando que a trajetória provável do avião pode ser mais detalhada ainda com as análises feitas pela equipe internacional.

O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, confirmou que a nova pista vai ser verificada minuciosamente nesta sexta-feira.

Há dois dias,Tailândia e Japão informaram que seus satélites identificaram cerca de 300 objetos flutuando no Oceano Índico. O maior deles tem 15 metros de comprimento. Até o momento, não foi possível o resgate dessas peças nem a confirmação de que pertençam ao Boeing desaparecido.

O caso do voo MH370

Em 8 de março, o Boeing 777 da Malaysia Airlines partiu de Kuala Lumpur, na Malásia, rumo a Pequim, com 239 passageiros e tripulantes a bordo. Por uma razão desconhecida, o avião desviou sua rota para o oeste, sobrevoando a Península Malaia rumo ao estreito de Malaca.

Este foi o último sinal captado pelos radares. No entanto, satélites de observação detectaram que o aparelho continuou a voar durante várias horas sobre o Oceano Índico, em direção ao sul, até esgotar sua reserva de combustível.

A Malásia confirmou oficialmente, em 25 de março, que o voo MH370 "terminou sua trajetória no sul do Oceano Índico".

 

 

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