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Avião/acidente

Buscas de destroços de avião continuam por tempo indeterminado

O premiê australiano, Tony Abott, declarou nesta segunda-feira (31) que as operações para encontrar destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines não têm data para terminar. Há três semanas, equipes internacionais tentam, sem sucesso, encontrar objetos pertencentes ao avião desaparecido.  

Um oficial da Marinha dos Estados Unidos diz que a procura pelo avião da Malaysia Airlines pode levar anos.
Um oficial da Marinha dos Estados Unidos diz que a procura pelo avião da Malaysia Airlines pode levar anos. REUTERS/Jason Reed
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Apesar de nenhuma prova concreta ter sido encontrada, o premiê australiano declarou que pretende manter o ritmo de buscas. “Não colocarei nenhum limite. Ainda poderemos procurar por muito tempo. A intensidade e a dimensão dessas operações não vão diminuir. Elas vão aumentar”, disse Tony Abott para os jornalistas.

Especialistas em oceanografia destacam, entretanto, que esse setor do Oceano Índico apresenta correntes marítimas que atraem todo tipo de detrito lançado ao mar, o que pode dificultar ainda mais a identificação de possíveis destroços do avião. Desde que as buscas foram redirecionadas, dezenas de objetos foram avistados flutuando nesse perímetro. Ontem, porém, a Autoridade de Segurança Marítima da Austrália informou que os itens identificados eram objetos de pesca.

Nesta segunda-feira, 20 navios e aviões reiniciaram as operações de buscas de destroços numa área situada a 2.000 km ao oeste da cidade australiana de Perth. A equipe de investigações afirma que o avião da Malaysia Airlines com 239 pessoas a bordo caiu nesse ponto do Oceano Índico.

Familiares

A filha do piloto do Boeing, Aishah Zaharie, desmentiu as informações do tabloide britânico Daily Mail e disse estar muito magoada com a publicação. “Que Deus tenha piedade das almas de vocês. Eu garanto que estou muito longe de perdoá-los”, escreveu na sua página no Facebook. Em uma reportagem, o jornal noticiou que o comandante do voo, Zaharie Ahmad Shah, 52, estava passando por problemas pessoais que teriam causado uma grave depressão. A fonte anônima ouvida pelo jornal disse que o voo que saiu de Kuala Lumpour no dia 8 de março seria a “última viagem” do piloto.

Dezenas de familiares dos passageiros do voo desaparecido foram a um templo budista em Kuala Lumpur, na Malásia, neste domingo. Vestindo camisetas com os dizeres “MH 370, volte para nós”, as pessoas acenderam velas e colocaram flores no local.

 

 

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