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Estados Unidos/Japão

Obama destaca vantagens da aliança estratégica com o Japão

O chefe de Estado norte-americano Barack Obama reiterou nesta quinta-feira (24) seu apoio ao Japão em relação às ilhas Senkaku-Diaoyu, localizadas no Mar da China Oriental e objeto de um conflito diplomático entre os dois países asiáticos.

O presidente Barack Obama em visita ao santuário Meiji Shrine, em Tóquio
O presidente Barack Obama em visita ao santuário Meiji Shrine, em Tóquio (Foto: Reuters)
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Camila César, em colaboração para a RFI

O presidente norte-americano desembarcou ontem em Tóquio, primeira etapa do giro asiático que também incliu visitas à Coreia do Sul, Malásia e Filipinas. O objetivo da viagem é tranquilizar o país e os demais aliados sobre o compromisso dos EUA diante da ofensiva chinesa na disputa pelas ilhas.

"Nós não julgaremos as decisões finais quanto à soberania das ilhas Senkaku, mas elas são historicamente administradas pelo Japão e não achamos que elas devam ser objeto de uma modificação unilateral. Dentro deste quadro de aliança, o tratado cobre todos os territórios administrados pelo Japão", destacou Obama em referência ao Tratado EUA-Japão de Cooperação e Segurança Mútua.

O presidente também convidou o aliado japonês a adotar medidas mais "audaciosas" para concluir um acordo de livre comércio que Washington julga crucial para a articulação estratégica na região Asia-Pacífico, onde o país é a maior aposta americana em meio às tensões com a China e Coreia do Norte.

Segundo um membro do governo japonês, há várias divergências que dificultam a assinatura do acordo ainda durante a visita do presidente damericano ao país, mas as negociaçoes progrediram.

Reação chinesa

O positionamento de Obama sobre a disputa das ilhas provocou a reação do Ministério de Relações Exteriores Chinês, que reafirmou suas reivindicações em relação ao arquipélago. O presidente dos EUA, no entanto, chamou a atenção para a importância da cooperação com a China, que se mostra desconfiada quanto ao reposicionamento estretégico do país, e convidou Pequim a respeitar o direito internacional.

"O que nós destacamos até aqui, e que continuaremos a fazer durante toda esta viagem, é que todos temos responsabilidades em relação ao respeito das regras mundiais e da ordem internacional e que tanto os pequenos como os grandes países devem buscar atuar de maneira justa e correta", estimou.

Nesta sexta-feira (25), o presidente americano desembarca na Coreia do Sul, outro importante aliado regional diante da ameaça norte-coreana, que estaria preparando um quarto teste nuclear.
 

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