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Violência/Egito

Egito promete punir autores do ataque que matou 22 soldados

O governo egípcio prometeu neste domingo (20) punir os autores do ataque contra um posto de controle militar que deixou 22 soldados mortos ontem. O incidente foi o mais violento vivido pelo exército do país nos últimos dois anos.

Ataque contra posto de controle militar egípcio é o mais violento dos últimos dois anos.
Ataque contra posto de controle militar egípcio é o mais violento dos últimos dois anos. REUTERS/Al Youm Al Saabi Newspaper
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O presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi, que destituiu há um ano o islamista Mohamed Mursi, decretou três dias de luto nacional pela morte dos militares. Em comunicado, ele afirmou que o crime “não ficará sem resposta”. “O terrorismo será erradicado de todo o Egito. Todos os responsáveis e os autores de atos contra a lei receberão a punição que merecem”, disse.

Os 22 soldados morreram ontem, depois do ataque de homens armados a um posto fronteiriço na maior província do país, al-Wadi al-Gedid, que atravessa as fronteiras líbia e sudanesa. Um foguete caiu em um depósito de munições, causando uma enorme explosão e matando os militares.

O ataque contra os guarda-fronteiras é o mais grave desde 2012. Há dois anos, homens armados abateram 16 militares egípcios na divisa com Israel.

Cairo se preocupa com o aumento do tráfico de armas e com a frequente passagem de combatentes jihadistas provenientes da Líbia, dominada por milícias e grupos armados islamistas, especialmente no leste do país, região de fronteira com o Egito. Há vários meses autoridades egípcias vêm alertando sobre um possível aumento da violência nesta área limite entre as duas nações.

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