Vírus Ebola avança na África e contamina médico americano
Um médico americano que ajudava a combater a epidemia de Ebola em vários países da África foi contaminado pela doença. O médico Kent Brantly trabalha para a organização humanitária Samaritan's Purse. Ele foi diagnosticado com a febre hemorrágica na Libéria, onde foi colocado em quarentena no hospital Elwa, na capital Monróvia. "Dr. Brantly é casado e tem dois filhos", declarou a organização em um comunicado publicado em seu site no sábado (26).
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O vírus Ebola já matou 660 pessoas desde o início da epidemia no oeste da África. O maior número de casos fatais foi constatado em três países: Guiné (314 mortos), Serra Leoa (219 mortos) e Libéria (127 mortos), de acordo com um relatório recente da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Na sexta-feira, as autoridades nigerianas também anunciaram que um liberiano morreu do vírus Ebola em Lagos, a maior cidade da África, tornando-se o primeiro caso registrado da doença na Nigéria. As autoridades nigerianas reforçaram os controles nas fronteiras terrestres e nos aeroportos, como medida de prevenção.
Sintomas
O vírus Ebola é transmitido por contato direto com sangue, secreções ou tecidos de seres humanos e animais infectados. A doença provoca dores musculares, febre alta, vômitos, diarreia e hemorragia.
O governo dos Estados Unidos declarou, no sábado, acompanhar atentamente a evolução da doença no continente africano. Autoridades sanitárias americanas estão em contato com várias agências de governo locais para ajudá-las no combate à epidemia.
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