EUA vendem munição estocada em Israel para exército do país
Em plena ofensiva em Gaza, os Estados Unidos venderam para Israel munições americanas estocadas em território israelense, segundo o Ministério da Defesa americano. A solicitação da compra foi feita no dia 20 de julho pelo governo israelense e a venda foi autorizada três dias mais tarde, segundo um porta-voz do Pentágono.
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As granadas e foguetes estavam em um depósito em Israel e fazem parte de um programa americano chamado "Reserves Stock Allies-Israel" (WRSA-I). O valor total das armas é avaliado em € 746 milhões.
O objetivo é estocar munições que pertencem às forças americanas e que podem ser usadas excepcionalmente pelo exército israelense, mas o pedido feito pelo governo de Netanyahu não teve como justificativa uma situação de emergência.
“Os Estados Unidos têm o compromisso de garantir a segurança de Israel. É crucial para os interesses nacionais americanos ajudar os israelenses a desenvolver e manter uma capacidade de auto-defesa forte e reativa. A venda é coerente com os objetivos’’, disse o porta-voz.
Armas estavam estocadas há vários anos, segundo o Pentágono
De acordo com o Pentágono, as munições estavam estocadas no local "há vários anos". A embaixada de Israel em Washington não reagiu à informação. "A decisão de vender essas munições foi puramente ministerial e não precisa da aprovação da Casa Branca", especificou o porta-voz.
Paralelamente, os membros do Congresso americano desbloquearam nesta quarta-feira (30) milhões de dólares para o financiamento de um sistema antimíssil israelense que interceptou dezenas de foguetes palestinos desde o início do conflito, que está no 24° dia e já deixou mais de 1300 mortos.
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