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Israel/Faixa de Gaza

Negociação no Cairo pode prolongar trégua que já dura dois dias em Gaza

A trégua na Faixa de Gaza entrou nesta quarta-feira (6) em seu segundo dia. Previsto para durar 72 horas, o cessar-fogo mediado pelo Egito e pelos Estados Unidos pode ser prolongado, caso Israel e o Hamas cheguem a um acordo nas negociações que estão sendo realizadas no Cairo.

Um palestino avalia os estragos em um prédio em Beit Hanoun, após o cessar-fogo em Gaza.
Um palestino avalia os estragos em um prédio em Beit Hanoun, após o cessar-fogo em Gaza. REUTERS/Finbarr O'Reilly
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Autoridades egípcias se encontraram durante a noite com uma delegação israelense e devem transmitir nesta quarta-feira as suas exigências aos negociadores palestinos. A delegação palestina inclui o movimento Hamas, que controla a Faixa de Gaza e é o principal alvo do Estado hebraico.

Os palestinos agora devem comunicar suas exigências aos mediadores egípcios. A negociação se anuncia complicada: durante a madrugada, um dos chefes do Hamas teria rejeitado categoricamente uma das condições impostas pelos israelenses para uma trégua prolongada, que é o desarmamento dos combatentes do Hamas e outras milícias do território.

O ex-premiê britânico Tony Blair, emissário do Quarteto, grupo que inclui a ONU, a União Europeia, os Estados Unidos e a Rússia, é esperado hoje no Cairo para se reunir com os mediadores egípcios.

Palestinos voltam para suas casas

Graças à calma que reina em Gaza desde ontem, os serviços de urgência puderam chegar a áreas que estavam bloqueadas pelos combates e começaram a descobrir novos cadáveres, o que deve aumentar o balanço de mortos no conflito.

Por enquanto, o ministério da Saúde palestino contou 1.875 mortos, incluindo 430 crianças e adolescentes. Do lado israelense, 64 soldados e três civis morreram na ofensiva iniciada no dia 8 de julho.

Milhares de palestinos começaram a voltar para suas casas. A guerra causou prejuízos diretos estimados entre US$ 4 e 6 bilhões. Nesta quarta, a ONG britânica Save the Children publicou nos principais jornais do país uma página com os nomes e a idade de 373 crianças mortas em Gaza durante a ofensiva israelense, pedindo um cessar-fogo permanente no território palestino.

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