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EUA/Iraque

Obama pede esforço conjunto para "eliminar câncer" jihadista

Confirmada a autenticidade do vídeo que mostra o assassinato de um jornalista americano no Iraque, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse, nesta quarta-feira (20), que é preciso haver um esforço comum internacional para estirpar o que ele chamou de “câncer”, se referindo ao grupo terrorista Estado Islâmico. Obama afirmou que “este tipo de grupo não tem lugar no século 21”.

Barack Obama durante pronunciamento hoje à tarde.
Barack Obama durante pronunciamento hoje à tarde. REUTERS/Kevin Lamarque
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Obama disse que o país buscará justiça, e o Pentágono confirmou que nas últimas 24 horas pelo menos 14 ataques aéreos foram realizados contra os jihadistas, usando drones e aviões, tendo como alvo veículos e depósitos de armamento.

O órgao americano também anunciou que mais 300 homens serão enviados para reforçar o exército na região, que já conta com 850 soldados.

A decapitação de James Foley, um repórter freelancer de 40 anos que trabalhava para agências como Global Post e AFP, foi filmada e divulgada na terça-feira (19). O Estado Islâmico diz que o assassinato foi uma reação à entrada dos norte-americanos no conflito, ocorrida há duas semanas.

Os Estados Unidos estão apoiando os governos do Iraque e do Curdistão no esforço para expulsar o grupo terrorista de seus territórios na fronteira com a Síria.

Redes eliminam o vídeo

A rede social Twitter começou a retirar fotos e vídeos da dacapitação do jornalista que estão sendo postados e reproduzidos nas últimas horas. O vídeo chamado “Mensagem aos Estados Unidos” começou a circular na terça-feira e se tornou um dilema para o Twitter e outras redes sociais, que em geral dão prioridade à liberdade de expressão de seus usuários.

O Twitter acabou decidindo tirar do ar o máximo de postagens possível. “Estamos identificando e suspendendo as contas que descobrirmos estar em conexão com este vídeo”, disse Dick Costolo, presidente executivo da rede.

O YouTube também retirou o vídeo do ar, de acordo com sua política que diz que “todo conteúdo destinado a impactar, fazer sensacionalismo ou que seja desrespeitoso” deve ser removido.
 

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