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Israel/palestinos

Israel pede para moradores de Gaza deixarem locais usados pelo Hamas

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou os moradores da Faixa de Gaza para deixarem todos os locais usados pelo Hamas para lançar foguetes contra Israel. Ele também anunciou que as operações vão durar o "tempo que for necessário". Novos bombardeios contra o território palestino neste domingo (24) mataram mais seis pessoas.

Palestinos cercam um carro atingido em Gaza por um bombardeio aéreo de Israel neste domingo, 24 de agosto.
Palestinos cercam um carro atingido em Gaza por um bombardeio aéreo de Israel neste domingo, 24 de agosto. Foto: Reuters
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As declarações do premiê Netanyahu foi transmitida pelos canais de televisão um dia depois da destruição de um prédio de 12 andares, que segundo o exército israelense, abrigava a direção do Hamas. "Eu faço um apelo para os moradores de Gaza deixar imediatamente todo local usado pelo Hamas para exercer suas atividades terroristas. Cada um desses locais é um alvo para nós", declarou o premiê.

Novos ataques aéreos contra a Faixa de Gaza na manhã deste domingo deixaram ao menos seis mortos, entre eles, dois homens que circulavam de moto, segundo fontes médicas palestinas. Desde o início da ofensiva israelense, em 8 de julho, 2.108 palestinos já morreram na Faixa de Gaza. Israel contabilizou no mesmo período a morte de 64 soldados e quatro civis.

Sem indicação de um possível trégua

O Egito e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, lançaram neste sábado um apelo para um cessar-fogo ilimitado na Faixa de Gaza para permitir a retomada das negociações para uma trégua durável no Cairo.

Mas até este domingo não havia indicações de uma interrupção nas hostilidades. O primeiro-ministro Netanyahu alertou os israelenses que a operação contra o Hamas  vai "durar o tempo necessário" e que deverá provavelmente ir além da data para a volta às aulas, prevista para 1° de setembro.

Na Faixa de Gaza, o ministério da Educação já retardou a volta dos alunos à escola. O diretor-adjunto do Escritório das Nações Unidas para os refugiados palestinos (UNRWA, na sigla em inglês), Scott Anderson, garantiu, no entanto, que as aulas seriam retomadas "graças a um canal de televisão por satélite e ao programa de ensino pela internet", além de outros meios que já foram testados no conflito na Síria.

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