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Iraque/jihadistas

Forças iraquianas lançam ofensiva contra jihadistas no norte de Bagdá

As forças armadas iraquianas, apoiadas pelas milícias curdas e xiitas, lançaram neste sábado (30) uma ofensiva contra os jihadistas do EI (Estado Islâmico) para recuperar a cidade de Amerli, no norte de Bagdá. A localidade foi tomada pelos extremistas há cerca de dois meses, segundo as autoridades do país.

Combatentes montam guarda em Bakirta, no sul de Erbil la capitale du kurdistan irakien, le 27 août 2014. Sur le mur on peut lire «Etat islamique» .
Combatentes montam guarda em Bakirta, no sul de Erbil la capitale du kurdistan irakien, le 27 août 2014. Sur le mur on peut lire «Etat islamique» . REUTERS/Youssef Boudlal
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Milhares de tropas atacaram a cidade no norte, enquanto as forças iraquianas chegaram pelo sul. Amerli fica a 160 quilômetros de Bagdá e está cercada pelos jihadistas desde o dia 18 de junho. A ofensiva terrestre teve o apoio das forças aéreas iraquianas, de acordo com o general Abdelamir al-Zaidi.

O ataque estava sendo preparado há vários dias. Segundo Karim ak-Nouri, porta-voz das Brigadas Badr, que representa as milícias xiitas, seus combatentes foram auxiliados por voluntários civis e representantes das forças de segurança. Outras milícias xiitas também se uniram às tropas que preparavam o ataque pelo norte.

Curdos participam de ofensiva

De acordo com Karim Mulla Shakur, responsável de um partido político curdo, os combatentes curdos também estão participando da ofensiva. Ele ainda afirmou que os Estados Unidos deverão manter os bombardeios aéreos iniciados no dia 8 de agosto e vão aumentar o envio de ajuda humanitária. Os habitantes de Amerli, na maioria turcomanos xiitas, estão sem água e comida e temem a chegada dos jihadistas. Hoje a Organização das Nações Unidas também alertou para o risco de um massacre. “Não podemos evacuar os habitantes e a ajuda humanitária é limitada’’, declarou um porta-voz da ONU no país.

A ofensiva jihadista no Iraque também já provocou a fuga de mais de 100 mil cristãos do país, além de outras minorias. No final de junho, os combatentes do Estado Islâmico do Iraque anunciaram a criação de um califado entre a Síria e o Iraque. Diante da dificuldade do governo iraquiano em conter o avanço dos extremistas, os Estados Unidos decidiram, com o apoio de outros países, intervir militarmente no país, lançando ofensivas aéreas.

Estado Islâmico divulga novo vídeo de decapitação

Onze dias depois do assassinato do jornalista americano James Foley, os combatentes do Estado Islâmico divulgaram hoje um novo vídeo da decapitação de um soldado libanês. Ele fazia parte de um grupo de 19 militares presos durante a ofensiva dos jihadistas contra a cidade de Ersal. O soldado foi identificado como Ali al Saïed. Os extremistas tomaram o controle da localidade durante cinco dias antes de baterem retirada levando 19 soldados como reféns.

 

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