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Estados Unidos/Iraque

EUA vão dobrar contingente de soldados americanos no Iraque

O presidente Barack Obama autorizou o envio de mais 1.500 militares ao Iraque. A decisão, anunciada na noite de sexta-feira (7), vai dobrar o número de soldados americanos que já estão no país formando e ajudando as forças iraquianas a lutar contra os jihadistas do grupo Estado Islâmico.

O parta-avião Carl Vinson, estacionado no Golfo Pérsico, que apoia as forças americanas que combatem o grupo Estado Islâmico.
O parta-avião Carl Vinson, estacionado no Golfo Pérsico, que apoia as forças americanas que combatem o grupo Estado Islâmico. Reuters
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Os 1.500 militares serão enviados nos três próximos meses e serão mobilizados em várias regiões do Iraque. Eles irão reforçar o trabalho dos 1400 soldados e conselheiros militares que já estão no país, atuando principalmente em Irbi e Bagdá na formação do exército iraquiano. Atualmente, a maioria das forças americanas protege a embaixada dos Estados Unidos e o aeroporto da capital iraquiana.

A Casa Branca insiste que o novo contingente também não participará de combates em solo contra os radicais do grupo Estado Islâmico. Mas os novos soldados serão mobilizados perto da frente de batalha e perdas podem acontecer, apontam analistas.

Apoio do Congresso

O envio do reforço militar ao Iraque para combater o grupo Estado Islâmico vai custar US$ 5,6 bilhões. Para financiar a decisão, o presidente Barack Obama vai ter que pedir a autorização do Congresso americano, totalmente controlado pelo pelos adversários republicanos desde as eleições da última terça-feira (5).

Um especialista em estratégia militar, Jean-Marc Tanguy, ouvido pela RFI, acredita que os Estados Unidos, que ocuparam o Iraque durante quase dez anos, mostram que tentam agora uma estratégia diferente. “O país não tem mais vontade nem orçamento para combates em solo. O objetivo agora é formar melhor os iraquianos, e quem sabe num futuro próximo os sírios, que desejam lutar contra os grupos terroristas”, diz Tanguy. Os Estados Unidos lideram a coalizão internacional que bombardeia as posições do grupo Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

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