Jihadistas egípcios confirmam aliança com grupo Estado Islâmico
Os jihadistas do movimento Ansar Beit al-Maqdess, responsáveis por vários atentados no Egito visando o exército e a polícia para vingar a destituição do presidente islâmico Mohamed Mursi, anunciaram nesta segunda-feira (10) fidelidade ao grupo Estado Islâmico.
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O Ansar Beit al-Maqdess, que significa "Partidários de Jerusalém", afirmava ter se inspirado na rede terrorista Al-Qaeda, mas já havia anunciado recentemente apoio aos jihadistas do Estado Islâmico.
O movimento é baseado na Península do Sinai e surgiu em 2011. Desde então, promove ataques contra Israel e, depois da destituição de Mursi, em 2013, multiplicou os ataques contra militares e soldados egípcios.
Um porta-voz do ministério do Interior do Egito disse que o anúncio do Ansar Beit al-Maqdess não muda em nada a disposição do governo em "eliminar os terroristas".
Divulgação por rede social
Em uma gravação de áudio divulgada na conta do grupo no Twitter, o Ansar Beit jura obediência ao califa Ibrahim Ibn Awad, uma referência a Abou Bakr al-Baghdadi, o chefe do grupo Estado Islâmico que controla parte de regiões da Síria e do Iraque.
Washington e Bagdá ainda buscam confirmar se al-Baghdadi está entre as vítimas dos ataques da coalizão internacional na última sexta-feira que deixaram vários jihadistas mortos e feridos.
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