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Jordânia/ Terrorismo

Jordânia nega que avião tenha sido abatido por extremistas

A Jordânia desmentiu nesta sexta-feira (26) que o avião de seu exército que caiu na Síria na quarta-feira (24) tenha sido abatido pelo grupo radical Estado Islâmico. Em um comunicado, as Forças Armadas jordanianas declararam que ainda “não podem determinar as causas exatas do acidente”, já que não têm acesso aos destroços do caça nem podem ouvir os esclarecimentos do piloto, sequestrado pelos extremistas.

Jawad al-Kasaesbeh, irmão do piloto jordaniano Muath, cujo avião caiu na Síria no dia 24 de dezembro de 2014, reza enquanto espera notícias. O governo sírio desmentiu nesta sexta-feira que o avião tenha sido abatido pelo Grupo Estado Islâmico.
Jawad al-Kasaesbeh, irmão do piloto jordaniano Muath, cujo avião caiu na Síria no dia 24 de dezembro de 2014, reza enquanto espera notícias. O governo sírio desmentiu nesta sexta-feira que o avião tenha sido abatido pelo Grupo Estado Islâmico. REUTERS/Muhammad Hamed
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Na quinta-feira (25), os Estados Unidos já haviam contestado a informação de que ao avião fora derrubado pelos radicais, afirmando que o fogo inimigo não foi o motivo do acidente. O grupo Estado Islâmico comemorou a queda da aeronave na quarta-feira em Raqa, na Síria, e disse ter causado o incidente, ao lançar um míssil terra-ar equipado com um detector infravermelho.

Rei acompanha situação

O piloto jordaniano Maaz al-Kassabeh, de 26 anos, sobreviveu à queda e foi capturado pelos jihadistas. O pai dele foi informado de que o rei Abdallah II acompanha atentamente os esforços para salvar a vida do militar.

A Jordânia faz parte da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, que realiza ataques aos radicais na Síria e no Iraque desde agosto. O Parlamento jordaniano declarou que o grupo Estado Islâmico é o responsável por preservar a vida de al-Kassabeh, membro de uma família sunita influente do país. Este é o primeiro caso de um piloto da coalizão internacional capturado pelos terroristas.

Mortes no Natal

Um novo relatório divulgado nesta sexta-feira pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) informa que cerca de 40 civis, entre eles sete crianças, morreram em bombardeios do Exército sírio contra o grupo Estado Islâmico nas cidades de Al Bab e Qbassine, tomadas pelos jihadistas, no norte do país.
 

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