Mais de 1.600 morreram em 5 meses nos ataques contra o EI na Síria
Mais de 1.600 pessoas morreram nos ataques realizados pela coalizão comandada pelos EUA contra o grupo Estado Islâmico (EI), na Síria, nos últimos cinco meses, informou nesta segunda-feira (23) o Observatório Sírio dos Direitos Humanos. Segundo a ONG, quase todos os mortos são jihadistas do grupo radical islâmico ou do braço sírio da Al-Qaeda, a Frente Al-Nosra, além de 62 civis.
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Os ataques, que começaram no dia 23 de setembro, mataram 1.465 membro do EI, a maioria não-sírios, e 73 jihadistas da Al-Nosra, além de um rebelde que era mantido refém pelo EI em Raqa, no norte do país, considerada a capital do grupo Estado Islâmico.
Os Estados Unidos, apoiados por uma pequena coalizão de países árabes, havia expandido em 2014 suas operações aéreas contra o EI. A coalizão atualmente conta a participação de 32 países de todo o mundo. O grupo radical, que surgiu durante a guerra civil na Síria em 2013, conquistou grandes territórios no Iraque e na Síria, onde fundaram um auto-proclamado "califato", atraindo combatentes estrangeiros e espalhando terror com a decapitação e a crucificação daqueles que consideram inimigos.
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