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Iraque

Com ajuda do Irã, Iraque ataca grupo Estado Islâmico em Tikrit

A ofensiva do exército iraquiano contra o grupo Estado Islâmico em Tikrit foi a mais importante desde junho do ano passado. Na operação de ontem, o Iraque contou com 30 mil homens em solo além do apoio aéreo da coalizão internacional. A artilharia do Irã também engrossou os ataques contra os extremistas que controlam grandes partes do território do Iraque.

Apoiadas por milícias xiitas, as Forças Armadas iraquianas em operação para recuperar a cidade de Tikrit do grupo Estado Islâmico.
Apoiadas por milícias xiitas, as Forças Armadas iraquianas em operação para recuperar a cidade de Tikrit do grupo Estado Islâmico. REUTERS/Stringer
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As forças antijihadistas reúnem soldados do exército iraquiano, a polícia, unidades especiais contra o terrorismo, voluntários xiitas e tribos locais sunitas que se aliaram contra a invasão do grupo Estado Islâmico. A artilharia do Irã também participou da operação. Os Estados Unidos, porém, não integraram os esforços desta segunda-feira (2). Segundo o Pentágono, eles não foram acionados.

De acordo com informações oficiais, o lado iraquiano venceu batalhas importantes, mas encontraram bastante resistência do lado inimigo. A retomada de Tikrit, que fica a 160 km a norte de Bagdá, é considerada essencial na estratégia para derrotar o grupo Estado Islâmico. A cidade está sob controle dos extremistas desde junho do ano passado.

Diante desse quadro, os ataques contra o grupo Estado Islâmico têm dois objetivos: liberar a cidade e também toda a província vizinha. Assegurar o retorno dos refugiados e também usar a região como plataforma para a liberação de Mossul são outras metas das forças iraquianas. Mossul é a segunda cidade mais importante do Iraque e também está sob controle dos extremistas.

Ameaças contra o Twitter

O grupo Estado Islâmico ameaçou "cortar as cabeças" do fundador do Twitter, Jack Dorsey, e de outros empregados da plataforma de microblogging. Os extremistas dizem que o Twitter iniciou uma guerra contra eles ao fechar contas ligadas ao grupo e ao censurar textos que façam apologia do terrorismo.
 

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