Ucrânia recebe ajuda militar dos EUA e financeira do FMI
A ministra ucraniana das Finanças, Natalie Jaresko, afirmou nesta quinta-feira (12) que o governo irá iniciar negociações com os credores do país a partir de amanhã para reestruturar sua dívida pública. A iniciativa surgiu um dia depois do anúncio do FMI de enviar dinheiro para relançar a economia do país. Washington também concordou em reforçar seu apoio militar para combater os separatistas do leste.
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Segundo a ministra, as consultas com os credores visam reestruturar a dívida do país para reduzir a pressão sobre o orçamento. À beira da asfixia, a economia ucraniana ganhou apoio do FMI. A instituição aprovou na quarta-feira (11) um plano de ajuda de US$ 17,5 milhões para o país reagir.
"O programa é ambicioso e comporta riscos, relacionados particularmente com o conflito no leste do país", reconheceu Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional. A Casa Branca elogiou o programa de ajuda do FMI e as reformas decididas por Kiev para "transformar" sua economia.
Ajuda militar
Além de reforçar a ajuda militar à Ucrânia, os Estados Unidos ampliaram sanções financeiras contra os separatistas pró-russos do leste do país.
O governo americano congelou bens de oito responsáveis da região separatista de Donetsk, de um banco russo da região da Crimeia, e de três pessoas próximas do ex-presidente ucraniano Viktor Ianukovitch. Washington também anunciou o envio para o exército ucraniano de US$ 75 milhões em equipamentos militares "não-letais".
O material inclui drones de observação Raven, radares anti-morteiros e aparelhos de visão noturna. Os americanos também decidiram encaminhar "nas próximas semanas", 230 veículos de transporte, sendo 30 blindados.
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