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Europa/Guerra

Brasil e China participam da celebração em Moscou dos 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial

A China demonstrou novamente seu apoio à Rússia e vai participar das celebrações dos 70 anos do fim do conflito em Moscou, neste sábado (9). O presidente russo Vladimir Putin havia convidado vários chefes de Estado e de governo da Europa, mas eles recusaram fazer parte do evento. O Brasil será representado pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner.

O presidente chinês Xi Jinping (e) se encontrou com o líder russo Vladimir Putin na véspera das celebrações dos 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial
O presidente chinês Xi Jinping (e) se encontrou com o líder russo Vladimir Putin na véspera das celebrações dos 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial REUTERS/Sergei Karpukhin
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Os presidente da China Xi Jinping vai assistir o desfile militar na Praça Vermelha, neste sábado, ao lado dos líderes cubano, Raúl Castro, e indiano, Pranab Mukherjee. Nesta sexta-feira (8), quando os europeus comemoravam a data, o líder chinês ressaltou a “forte amizade” entre os dois países “nascidos nos combates”, quando a Rússia lutava contra os alemães e a China enfrentava o Japão. Para Jinping, Moscou e Pequim devem celebrar a data “em homenagem aos heróis mortos (...) e para que a tragédia da guerra não se repita”.

O lider chinês já está em Moscou, em uma viagem que também foi marcada pela assinatura de acordos bilaterais nas áreas de energia, cooperação aérea, financeira e espacial. Um protocolo para a criação de uma sociedade comum para a compra de 100 aviões russos Soukhoï Superjet 100 nos próximos três anos e a construção de uma nova linha ferroviária de alta velocidade na Rússia, com o apoio financeiro de Pequim, também foram assinados.

Brasil participa das celebrações em Moscou

Cerca de 20 chefes de Estado e de governo, entre eles os líderes da Sérvia e do Vietnã, além do secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon também participarão das celebrações dos 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. Os presidentes da maioria das ex-repúblicas soviéticas, independentes desde 1991, também estarão presentes.

Os representantes da Geórgia e da Ucrânia, dois países em clima de tensão com o Kremlin, ficaram fora da lista. Já o Brasil será representado por seu ministro da Defesa, Jaques Wagner. Mais de 450 homens morreram e cerca de três mil ficaram feridos, dos cerca de 25 mil soldados brasileiros enviados ao fronte durante a guerra.

Boicote dos líderes ocidentais

Os dirigentes ocidentais boicotaram as celebrações em Moscou por causa do papel da Rússia na crise ucraniana. O chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, estará na capital russa no sábado para homenagear os sacrifícios feitos pela então União Soviética entre 1941 e 1945, mas não assistirá a parada militar. Já a chanceler alemã Angela Merkel se encontrará com Putin no domingo.

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