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Síria/ terrorismo

Extremistas teriam matado mais de 400 civis em Palmira

Os extremistas do grupo Estado Islâmico teriam matado pelo menos 400 civis ao tomarem a cidade síria de Palmira na última quinta-feira (21), segundo a imprensa oficial do país. A maioria das vítimas seriam mulheres e crianças.

Rebeldes sírios enfrentam forças do regime em Alepo, onde um helicóptero caiu neste domingo.
Rebeldes sírios enfrentam forças do regime em Alepo, onde um helicóptero caiu neste domingo. REUTERS/Hosam Katan
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A televisão síria se apoia em testemunhos de habitantes da cidade, famosa pelas ruínas antigas, classificadas como patrimônio mundial da humanidade pela Unesco. “Os terroristas mataram mais de 400 pessoas e mutilaram os corpos delas, sob o pretexto de que elas cooperavam com o governo e não obedeciam às ordens”, indicou a agência estatal Sana.

A agência ressalta que dezenas de funcionários públicos, inclusive a diretora de uma enfermaria e todos os membros da sua família, foram mortos. Nas redes sociais, militantes da oposição síria declararam que centenas de corpos estavam abandonados nas ruas de Palmira. Os mortos seriam apoiadores do regime sírio, segundo os opositores.

Caça a soldados

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) diz que pelo menos 300 soldados morreram durante os violentos confrontos que resultaram na perda de Palmira para os radicais islâmicos. “Um grande número de militares desapareceu. Nós não sabemos onde eles estão”, declarou Rami Abdoulrahman, diretor da ONG baseada em Londres.

Centenas de pessoas divulgaram vídeos na internet mostrando o que seriam jihadistas circulando em prédios administrativos da cidade, em busca de soldados do regime sírio. No caminho, os extremistas derrubavam retratos do presidente Bachar al Assad e de seu pai, Hafez.

Queda de helicóptero

Um helicóptero do exército sírio caiu neste domingo (24) na província de Alepo, no norte do país. O grupo Estado Islâmico afirma ter abatido a aeronave, uma informação confirmada pelo OSDH. Mas a televisão oficial fala que houve uma “pane técnica”. A emissora informou que todos os ocupantes do aparelho morreram.

Uma conta dos jihadistas no Twitter postou uma foto do helicóptero em chamas e disse que ele foi derrubado por um míssil solo-ar. Desde março de 2014, o EI cercou o aeroporto de Kueires e promove intensos combates com as forças do regime, pelo controle do local.
 

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