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Turquia/Síria/Iraque

Turquia acusada de bombardear posições curdas na Síria

A milícia curda síria YPG acusou esta segunda-feira o exército turco de ter bombardeado as suas posições na província de Alepo, no norte da Síria. De visita a Portugal, o ministro turco dos negócios estrangeiros Mevlüt Cavusoglu confirmou que a Turquia vai participar "activamente" na luta contra o EI.

Bandeira turca perante a cidade fronteiriçade Kobane, do outro lado da fronteira síria, um dos objectivos militares do EI (junho de 2015)
Bandeira turca perante a cidade fronteiriçade Kobane, do outro lado da fronteira síria, um dos objectivos militares do EI (junho de 2015) REUTERS/Murad Sezer
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A acusação feita pela mílicia curda é também subscrita pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos ao passo que o ministério turco dos negócios estrangeiros desmente os bombardeamentos.

Em causa estaria o ataque, esta segunda-feira, de duas aldeias controladas pelas milícias curdas da Síria por parte de blindados turcos. O bombardeamento terá causado quatro feridos.

As YPG pediram às forças turcas que parem de atacar os seus combatentes e posições lamentando que "em vez de visar as posições ocupadas pelos terroristas do EI, as forças turcas atacam as nossas posições de defesa".

Do lado turco, um responsável do ministério dos negócios estrangeiros reiterou que "o PYD (principal partido curdo na Síria) não faz parte dos alvos das nossas operações militares" mas reconheceu que estas pretendem "neutralizar as ameaças iminentes à segurança nacional da Turquia e continua a visar o EI na Síria e o PKK no Iraque".

A Turquia que voltou a bombardear, na noite de domingo, bases do PKK, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão, no norte do Iraque. Refira-se que, na sequência das ofensivas turcas de sábado contra posições do PKK no norte do Iraque, o grupo separatista curdo já cancelou a trégua instável que tinha com Ancara desde 2013 e as negociações de paz iniciadas pelo Governo turco em 2012.

Nilufer Koç, vice-presidente do Congresso Nacional Curdo em Erbil, capital da região autónoma do Curdistão no Iraque, critica a postura de Ancara.

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Nilufer Koç - Vice-Presidente do Congresso Nacional Curdo

Em actualização.

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