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Política/Afeganistão

Novo líder dos talibãs

Akhtar Mansour sucede ao Mulhah Omar na chefia dos talibãs em conflito desde 2001 com o governo central de Cabul , desde que foram expulsos pela ofensiva dos Estados Unidos.

Mulah Omar rodeado pelos seus companheiros em 1996
Mulah Omar rodeado pelos seus companheiros em 1996 AFP PHOTO / BBC TV / BBC NEWSNIGHT / FILES
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 O novo líder dos talibãs, o mulah, Akhtar Mansur é tido como moderado pelas chancelarias ocidentais.A sua momeação  é  segundo  os analistas uma vitória para o governo do Paquistão, que históricamente apoiou os insurrectos afegãos. Todavia, uma figura da ala mais radical dos talibãs enfatiza que a designação de Mansour, poderia agravar as divergências no seio do movimento.

 O sucessor do Mulah Omar, e os seus dois adjuntos, o influente líder religioso Haibatullah Akhundzada e Sirajuddin Haqqani, são considerados como muito próximos dos círculos militares paquistaneses. De  acordo com o brigadeiro paquistanês reformado, Mehmood Shah, Akhtar Mansour, dirige desde há dois anos os destinos dos talibãs e revela capacidades para ser o seu líder.

 Face aos laços entre o braço armado dos talibãs liderado por Haqqani e o exército paquistanês, um responsável militar americano qualificou em 2011 a rede chefiada pelo novo adjunto de Mansour Akhtar de "verdadeiro braço" do ISI , serviços secretos do Paquistão.

 A escolha de Akhtar Mansour para líder dos talibãs ocorre num momento em que pela primeira vez após quatorze anos de conflito, os rebeldes e o governo de Cabul encetam negociações para  procurar uma solução à guerra civil. Os dois protagonistas avistaram-se no início do mês de Julho na cidade paquistanesa de Murree.

 

                   

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