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TURQUIA

Eleições legislativas na Turquia a 1 de Novembro

A Comissão de eleições turca propôs 1 de Novembro para a realização das eleições legilslativas antecipadas. E isto na sequência do fracasso da negociação para viabilizar uma coligação entre o partido no poder, o AKP, com os partidos da oposição, sociais-democratas e nacionalistas.

O primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu anunciou o fracasso das negociações visando viabilizar uma coligação.
O primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu anunciou o fracasso das negociações visando viabilizar uma coligação. REUTERS/Stringer
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A crise política na Turquia preocupa os investidores e a moeda nacional, a lira, tem sofrido uma queda vertiginosa em relação ao euro e ao dólar.

O primeiro-ministro Ahmet Davutolglu lançou mesmo um apelo à calma, alegando não se tratar de uma crise estrutural duradoura.

À crise política vem juntar-se uma crise de segurança: desde 20 de Julho e o atentado atribuído ao autoproclamado grupo do Estado Islâmico que matou 33 jovens pró-curdos no sul do país.

Desde então a Turquia tem estado a atacar, simultaneamente, alvos do Estado Islâmico e posições dos rebeldes do PKK, Partido dos trabalhadores do Curdistão.

Após o atentado desta quarta em Istambul, perante o palácio que acolhe o gabinete do primeiro-ministro, a polícia anti-terrorista prendeu mais de 40 suspeitos ligados a um movimento de extrema esquerda.

André Freire, politólogo português ligado ao ISCTE de Lisboa, denuncia um aproveitamento político por parte do partido no poder, o AKP, Partido da justiça e desenvolvimento, em torno das operações de segurança que o país leva a cabo actualmente.

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André Freire, politólogo português

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