Partido Socialista francês: a universidade das divergências
Com em pano de fundo, divergências sobre a gestão da economia, o Partido Socialista reune-se na sua tradicional universidade de Verão, na cidade de La Rochelle , no sudoeste atlântico da França.
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A tradicional universidade de Verão tornou-se o forum de debate das querelas internas ao Partido Socialista francês e à esquerda.
Conhecida pelo nome de "os revoltados" a ala esquerda do partido socialista acusa Emmanuel Macron de fazer o jogo do patronato e de renegar uma das medidas históricas dos socialistas, a criação da semana laboral de 35 horas. Nesta sexta-feira, o primeiro-ministro Manuel Valls, decidiu intervir para apaziguar os ânimos no seio dos socialistas.Ele informou que a medida tomada pelo antigo governo de Lionel Jospin não será posto em causa. Emmanuel Macron tinha afirmado diante da universidade de Verão do MEDEF, patronato francês, que as 35 horas de trabalho semanais estavam ultrapassadas.
O primeiro secretário do Partido Socialista , Jean-Christophe Cambadélis, considerou que as declarações do ministro da economia eram uma provocação. Macron que não é membro de facto do Partido Socialista , afirmou não ter sido convidado à universidade de Verão dos socialistas,no que foi desmentido pelo primeiro secratário socialista.
Jean-Christophe Cambadélis lançou igualmente um apelo aos ecologistas para que estes integrem uma grande aliança de esquerda, numa altura que o senador Jean-Vincent-Placé e o deputado François Rugy decidiram abandonar o partido Europa-Ecologia-Os Verdes.
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