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Arábia Saudita

Mobilização à volta do jovem saudita condenado à morte

A Arábia Saudita poderia executar a qualquer momento Ali Al-Nimr, jovem xiita de 21 anos condenado à morte por participado em 2012, aos 17 anos, numa manifestação contra o regime. Detido desde essa altura, o jovem foi condenado à decapitação, a justiça do seu país prevendo em seguida que o seu corpo seja crucificado e exposto ao público.  

Alí Mohammed Al-Nimr.
Alí Mohammed Al-Nimr. Free Sheik Nimr Baqir Al-Nimr/Facebook.
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Para além de ter manifestado contra o regime, as autoridades do país também acusam este jovem de pertencer a uma organização terrorista e de ter agredido agentes da polícia. Os defensores deste jovem que pertence à família de um alto dignatário xiita e grande opositor do regime também condenado à morte, referem que o depoimento de Ali Al-Nimr foi obtido sob a tortura.

A Arábia Saudita que actualmente preside um dos grupos do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, tem sido solicitada por toda a parte, pelo pai do jovem mas igualmente por vários Estados nomeadamente a França, para que a sentença contra Ali Al-Nimr seja anulada.

De acordo com dados oficiais, desde o começo deste ano 133 pessoas foram executadas na Arábia Saudita, contra 87 no ano passado. Segundo a Amnistia Internacional que tem levado a cabo uma vasta campanha para que o jovem não seja executado, pelo menos 2208 pessoas foram executadas entre Junho de 1985 e Junho de 2015. Ao recordar os compromissos assumidos pela Arábia Saudita em termos de respeito pelos Direitos Humanos, Teresa Pina, presidente da delegação da Amnistia Internacional em Portugal, enuncia as reivindicações da sua organização no caso concreto do jovem Ali Al-Nimr.
 

02:31

Teresa Pina, presidente da Amnistia Internacional em Portugal

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