A França voltou a atacar na Síria
A França voltou a bombardear na noite passada centros de treino e de comando do Estado Islâmico em Raqa, na Síria. Uma dezena de aviões de caça largaram 16 bombas no local. A chegada em breve do porta-aviões Charles de Gaulle deveria triplicar a capacidade de actuação militar do exército francês.
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De acordo com fontes governamentais francesas também a Rússia teria levado a cabo esta manhã ataques contra esse feudo do autodenominado Estado Islâmico, no norte da Síria.
O presidente francês insistira, aliás, na necessidade de alargar a coligação militar lutando no terreno contra o Estado Islâmico.
Já em França as investigações prosseguem: 128 buscas domiciliárias tiveram lugar na noite passada, no âmbito do estado de emergência em vigor.
5 dos 7 suspeitos foram identificados: 4 franceses e um quinto kamikaze na posse de um passaport sírio cuja autenticidade continua por verificar.
3 dos 4 bombistas franceses tinham combatido na Síria.
Continuam a ser investigados os restos de dois homens bomba e prossegue a caça ao homem de um possível oitavo autor dos atentados.
O secretário de Estado norte-americano John Kerry avistou-se esta manhã com o presidente François Hollande.
O governante dos Estados Unidos realçou a importância de se manter a conferência sobre alterações climáticas, COP21, de Paris no final do mês.
"Estou impaciente por voltar a Paris para a COP21 com o presidente Obama" afirmou Kerry, indicando que ficaria "mais tempo" do que o chefe de Estado norte-americano para acompanhar as negociações sobre a conferência do clima.
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