Sindicato põe de lado greve no porto de São Tomé após anulação do contrato com a AGL

O Governo santomense e a empresa Africa Global Logistics, vão continuar a  negociar para tentar viabilizar o contrato já dado como nulo pelo primeiro-ministro. Este contrato tem vindo a ser contestado pelos trabalhadores da empresa de administração portuária e, perante, a anulação o sindicato diz suspender uma possível greve. 

O porto de São Tomé e Príncipe continua envolvido em polémica. © Wikicommons

O governo continua a analisar o contrato assinado com a Africa Global Logistics (AGL) detida pelo Grupo MSC, mesmo depois de ter anunciado a sua anualção. Esta análise visa obter mais informações de maneira mais abrangente e clara sobre o contrato. Esta análise defende os interesses e requisitos do estado são-tomense, para uma possível vistoria do Tribunal de Contas. 

Hermes Carvalho, presidente do sindicato dos trabalhadores da empresa de administração portuária, ENAPORT, afasta o cenário de greve e refere que a carta de conforto solicitada pelos trabalhadores para aquisição de equipamentos foi autorizada pelo primeiro-ministro.

O sindicato do porto, segundo uma fonte contactada pela RFI, disse que o diálogo entre o Governo e sindicato vai continuar na perspectiva de se encontrar uma solução consensual.

Entretanto, acredita-se que na próxima semana o Governo dará mais informações relativamente à ENASA, Empresa Nacional de Segurança Aérea. O Goverro procura também soluções para uma possível itnernvenção na gestão desta empresa aérea. Os trabalhadores da referida empresa tinham fixado o prazo de sete dias para que o Governo se pronunciasse.