Neblú e Eddie Afonso, estreias nos Palancas Negras
A Selecção Angolana defronta este sábado, 20 de Janeiro, a Mauritânia, em Bouaké, na Costa do Marfim, num jogo a contar para a segunda jornada do Grupo D.
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Angola regressou ao CAN, cinco anos após a última participação em 2019 no Egipto, onde os Palancas Negras ficaram fora da prova na fase de grupos.
Neblú, a experiência na baliza
A equipa angolana conta com um misto de jogadores experientes, uma vez que já participaram no CAN, e de atletas que disputam pela primeira vez a prova.
Na baliza está Neblú, guarda-redes do 1°de Agosto, 30 anos, que já esteve presente em 2013, mas sem nunca ter entrado em campo.
Para o atleta angolano, este CAN de 2024 tem sido uma boa experiência: «A experiência tem sido muito boa. O grupo está motivado. Posso dizer que estamos todos muito, muito motivados, por isso vamos fazer uma boa prestação», conta o internacional angolano.
Em relação ao primeiro jogo, Neblú reconhece que o adversário, a Argélia, era complicado: «Foi um bom jogo, a Argélia tem uma boa selecção. Não conseguimos ganhar, mas conseguimos um empate. O grupo está motivado, queríamos ganhar esse jogo, mas pelo menos empatámos. O início da primeira parte foi um pouco complicada para nós, porque eles estavam em cima de nós, mas na segunda parte conseguimos controlar o jogo», afirmou o guarda-redes angolano.
Este sábado, o objectivo vai ser alcançar os três pontos, segundo o atleta que defende a baliza dos Palancas Negras, a equipa está «a trabalhar para isso. Estamos a pensar nesse jogo. Vamos trabalhar para conseguir os três pontos. O empate frente à Argélia trouxe confiança por ser a selecção favorita do grupo», referiu ao microfone da RFI.
Neblú, guarda-redes angolano 19-01-2024
Eddie Afonso, primeiros minutos
Experiência não falta ao lateral direito do Petro de Luanda, Eddie Afonso, que participa regularmente na Liga dos Campeões africanos de futebol com os tricolores.
No que diz respeito ao CAN, o atleta angolano esteve presente em 2019, mas não disputou um minuto. Desta vez fez a sua estreia frente à Argélia.
Ao microfone da RFI, Eddie Afonso descreve o que sente nesta nova aventura: «Acho que fiz uma boa entrada. Foi difícil porque entrei no meio do jogo, num encontro que já estava com um ritmo alto, mas consegui dar o meu contributo porque o meu objetivo era ajudar a seleção nacional. Tem sido uma experiência boa. É uma competição que tem uma visibilidade incrível, abre portas. Nós estamos aqui a trabalhar para levar o mais longe possível a selecção. As condições são óptimas, fomos bem recebidos. Até agora não temos razão de queixa. Queremos alcançar os nossos objectivos», frisou o internacional angolano.
À RFI, o defesa da selecção angolana fez uma análise do empate frente à Argélia: «Sabíamos que ia ser difícil, mas entrámos dentro do campo para tentar conquistar os três pontos. O empate acabou por não ser um mau resultado, visto que ainda temos dois jogos pela frente. Agora é pensar no próximo jogo, nos próximos três pontos e continuar a trabalhar para alcançar um bom resultado, a vitória», acrescentou.
Em Bouaké, durante o encontro frente à Argélia, os espectadores estavam divididos entre as duas selecções, mas ouviram-se adeptos angolanos durante os 90 minutos. Eddie Afonso, de 29 anos, admitiu que foi uma surpresa para ele ver tantos adeptos a apoiar nas bancadas: «Fiquei surpreendido com todo o apoio que tivemos. Quero, desde já, agradecer todos aqueles que estiveram presentes em Bouaké no primeiro jogo. Não estava à espera. Os adeptos estiveram conosco do início até ao fim e é isso que esperamos, que o povo angolano esteja conosco porque vamos continuar a dar o nosso máximo», concluiu o lateral direito dos Palancas Negras.
A Selecção angolana defronta este sábado a Mauritânia num jogo a contar para a segunda jornada da fase de grupos do Campeonato Africano das Nações de futebol.
Eddie Afonso, defesa angolano 19-01-2024
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