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Cabo Delgado

Alto comissário da ONU para os Refugiados visita Cabo Delgado

Moçambique – Desde o início do ano, cerca de 100 mil pessoas fugiram de Cabo Delgado, avança a UNICEF. Perante o agravamento da situação humanitária no norte de Moçambique, o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados visita Cabo Delgado para orientar repostas da organização face à nova vaga de deslocados.

Cerca de 100 mil deslocados, apenas no último mês.
Cerca de 100 mil deslocados, apenas no último mês. AFP - ALFREDO ZUNIGA
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O alto comissário das Nações Unidas para Refugiados realiza uma visita até esta quinta-feira, 7 de Março, a Cabo Delgado. Filippo Grandi mostrou-se profundamente preocupado com a crescente crise humanitária no norte do país.

Cabo Delgado vive um recrudescimento de ataques terroristas, o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados inteirou-se das respostas que a organização de ajuda humanitária e governo local estão a dar a esta nova vaga de deslocados internos. "Estou impressionado com estes projectos em Pemba, onde o governo, principalmente os governos municipal e distrital estão a trabalhar com as Nações Unidas e outras organizações, envolvendo mulheres e membros das comunidades no planeamento urbano", afirmou.

Pelo menos 112.894 pessoas deixaram as suas casas depois dos ataques que decorreram entre  22 de Dezembro e 3 de Março. O medo nas populações foi a outra causa do movimento de 100 mil pessoas desde o início do ano.

A UNICEF através do seu Representante Adjunto par Programas em Moçambique, Yannick Brand, manifestou a sua inquietação com o elevado número de crianças deslocadas. "A UNICEF e o resto da cooperação humanitária, com o apoio do governo, está preocupado porque desde o início do ano mais de 100 mil pessoas foram deslocados, cuja maioria são crianças", descreveu.

A presença dos dois altos funcionários da ONU na zona afectada pelos ataques faz parte de uma missão conjunta em apoio aos esforços do governo de Moçambique para procurar "soluções duradouras para o deslocamento interno.”

Segundo os dados da Organização Internacional das Migrações (OIM), os novos ataques extremistas em Cabo Delgado provocaram milhares de deslocados. 

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