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Cabo Verde

Ministério Público faz buscas e apreensões na câmara da capital cabo-verdiana

Cabo Verde: o Ministério Público fez buscas e apreensões na Câmara Municipal da Praia, por suposta falsificação de documentos, peculato e abuso de poder na autarquia da capital.

Cabo Verde: o Ministério Público fez buscas e apreensões na Câmara Municipal da Praia, por suposta falsificação de documentos, peculato e abuso de poder na autarquia da Capital.
Cabo Verde: o Ministério Público fez buscas e apreensões na Câmara Municipal da Praia, por suposta falsificação de documentos, peculato e abuso de poder na autarquia da Capital. © Catarina Falcao
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As buscas realizadas ao longo do dia de quinta-feira na Câmara Municipal da Praia, referem-se a supostos cinco crimes praticados pelo Presidente da Câmara, Francisco Carvalho, dois vereadores do PAICV, a Secretária Municipal, dois funcionários da autarquia da capital do país e uma empresa de construção civil. De acordo com os dois despachos do Ministério Público em causa estão alegados crimes de falsificação de documentos públicos, recebimento indevido de vantagem, peculato, defraudação de interesses patrimoniais e abuso de poder.

Em declarações à imprensa, após buscas e apreensões de documentos e computadores na CMP,  o Presidente da edilidade da capital, Francisco Carvalho, disse que está a ser perseguido pelo MpD e pelo governo e que na sua gestão não há corrupção.

“Eu nem cinquenta centavos roubei. Na gestão de Francisco Carvalho na Câmara Municipal da Praia não há a corrupção que o MPD implementou ao longo de 12 anos. Nós todos ouvimos o  presidente da MPD, primeiro-ministro do país, num discurso de enorme carga violenta, ele disse que tem de tomar a  Câmara Municipal da  Praia, custe o que custar” afirmou Francisco Carvalho.

Em reacção, o primeiro-ministro e presidente (MpD), Ulisses Correia e Silva disse que é preciso respeitar as instituições da república, que em Cabo Verde há separação de poderes e o governo não interfere na justiça

“Que eu saiba nem o MpD e nem o Governo intervêm sobre a justiça. É preciso ter atenção e respeitar as instituições. A justiça é independente e credível em Cabo Verde faz o seu trabalho” afirmou o chefe do governo cabo-verdiano escusando-se a fazer mais comentários sobre o caso de  buscas e apreensões na Câmara Municipal da Praia referente a processos de 2016 a 2024 e abrangem os sectores Secretariado Municipal, Direcção Financeira e Patrimonial e Administração Fiscal.

De 2016 a 2020, o presidente da Câmara Municipal da Praia foi Óscar Santos (MpD), actual governador do Banco Central de Cabo Verde, que ainda não reagiu à investigação do Ministério Público.

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