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África/guerra Ucrânia

África propõe mediação entre Rússia e Ucrânia

No final desta semana, sete presidentes africanos devem deslocar-se à Ucrânia e à Rússia para uma mediação onde devem dar conta da preocupação do continente negro relativamente à guerra na Europa. O presidente do Congo Brazzaville, Denis Sassou Neguesso é um deles.

O Presidente congolês, Denis Sassou-Nguesso, (à esq.) é recebido pelo seu homólogo marfinense Alassane Ouattara no palácio presidencial em Abidjan, a 12 de Junho de 2023.
O Presidente congolês, Denis Sassou-Nguesso, (à esq.) é recebido pelo seu homólogo marfinense Alassane Ouattara no palácio presidencial em Abidjan, a 12 de Junho de 2023. AFP - ISSOUF SANOGO
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Em visita à Costa do Marfim, em declarações colhidas pela jornalista da RFI, Bineta Diagne, ele alega que vão insistir na necessidade do diálogo para se resolver o contencioso actual, após a invasão russa da Ucrânia em Fevereiro do ano passado.

"Os povos africanos sempre privilegiaram a negociação, o diálogo. É essa a resolução dos problemas pela diplomacia, pelo diálogo e não pelos canhões. E é esta mensagem que África desejaria passar aos beligerantes através desta iniciativa.", disse o chefe de Estado do Congo Brazzaville.

Ouça aqui as declarações:

00:20

Declarações, Presidente Denis Sassou Neguesso, 13-06-2023

De salientar que a guerra na Ucrânia entrou este fim-de-semana numa nova "fase", depois do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, ter anunciado oficialmente o início da contraofensiva, há muito anunciada.

Nos últimos dias, Kiev tem dado conta de alguns avanços na linha da frente, mas, esta segunda-feira, um ataque russo à terra natal do chefe de Estado ucraniano deixou pelo menos 10 mortos e vários feridos.

A ONU já condenou este ataque, através de uma publicação no Twitter. "Esta manhã, um ataque a Kryvyi Rih atingiu um edifício residencial e matou e feriu civis. A lei humanitária internacional é clara: civis e infraestruturas civis não são um alvo”, pode ler-se.

 

Entretanto, o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken afirmou, esta segunda-feira, que um eventual sucesso da contraofensiva aumentaria as hipóteses de uma negociação da paz.

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