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NICARÁGUA

Nicarágua: Presos politicos em liberdade

Foram mais de cem presos políticos que foram soltos desde esta segunda-feira na Nicarágua na sequência da aprovação de uma lei de amnistia no sábado passado. Esta vai abranger também membros do aparelho de repressão público.

O professor Guillermo Putoy foi solto a 10 de Junho de 2019 na Nicarágua.
O professor Guillermo Putoy foi solto a 10 de Junho de 2019 na Nicarágua. REUTERS/Oswaldo Rivas
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De acordo com Juan Sebastian Chamorro, da oposição, foram 56 pessoas a ser soltas nesta terça-feira.

Um dirigente camponês, uma comerciante, líderes estudantis ou ainda jornalistas constavam do grupo.

Já na véspera cerca de cinquenta outras tinham sido soltas.

Tratavam-se dos principais responsáveis das manifestações contra o governo do presidente Daniel Ortega.

Estes protestos tiveram lugar na primavera e no verão de 2018, na altura foram detidas várias centenas de opositores. A oposição refere-se a um número entre 600 e 800 pessoas presas.

Na altura mais de 62 000 nicaraguanos acabaram por se exilar.

A repressão dos protestos provocou pelo menos 325 mortos e 2 000 feridos.

A aprovação no sábado de uma lei da amnistia precipitou estas libertações.

No entanto a oposição denuncia o facto desta lei cobrir os crimes que as autoridades e respectivas estruturas partidárias e para-militares teriam levado a cabo.

A amnistia engloba, com efeito, também as forças de repressão e contempla também menção ao facto de que os presos políticos soltos se devam "abster" de participar em manifestações da oposição.

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